A escola de samba realizou uma homenagem aos 50 anos de carreira de Fafá de Belém, um dos principais nomes do Pará, mas de forma um pouco diferente: optou por não contar exatamente a sua biografia, mas o lado místico que a artista já mostra por meio de suas canções, do seu povo e de sua terra, a Amazônia. Sempre sorridente, Fafá acenou para o público e desfilou em um dos carros.

A comissão de frente representa o Pará e como a cantora foi escolhida por Nossa Senhora de Nazaré para orgulhar o Estado. A escola diz como se Fafá fosse uma pessoa de muitas santas em sua vida.

O desfile contou com uma ala de "romeiros e promesseiros". Havia também homenagens ao carimbo, aos botos e às festas juninas paraenses.

As baianas referenciaram o manto de Nossa Senhora de Nazaré. Elas usaram cocares e roupas amarelas e azul.

O enredo foi desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Barboza e pesquisado pelo enredista Tiago Freitas.

Nany People foi destaque em um carro alegórico.

Vai meu Império | Se a vida enfrenta a ambição, defenda a floresta | Tigre guerreiro | O teu manto é a nossa proteção, nós somos a flecha | Que avança na mata ao som dos maracás | Encanto mestiço no ar | Destino sagrado e os sinos dobrados | Renovando sua fé, no Círio de Nazaré.
Trecho do samba na voz do intérprete Tinga

A bateria fazia momentos de "silêncio", que a pessoas presentes cantavam à capela o samba enredo.

A modelo e dançarina Theba Pitylla Rocha, a rainha de bateria da Império de Casa Verde desde 2023, entrou na avenida à frente da bateria da escola, comandada pelo mestre Robson Campos, o Zoinho. Anderson Rodrigues assina a coreografia da comissão de frente. O presidente é Alexandre Furtado.