Imperatriz Leopoldinense leva misticismo à Sapucaí com Rafa Kalimann
A Imperatriz Leopoldinense fechou o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial na Sapucaí com o samba-enredo "Com a sorte virada pra lua, segundo o testamento da cigana Esmeralda".
O enredo fala sobre a cigana Esmeralda, entidade cultuada na umbanda e no candomblé. A partir dela, a Imperatriz montou um desfile sobre sonhos, sorte e destino.
A Imperatriz levou uma atmosfera esotérica e mística à avenida. As diferentes alas abordaram temas como interpretação de sonhos, leitura de mãos e astrologia.
Maria Mariá é a rainha de bateria. Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro são o Mestre-Sala e a Porta-Bandeira, Lolo é o Mestre de Bateria e Pitty de Menezes é a intérprete do enredo.
O desfile marcou a estreia de Rafa Kalimann como destaque no chão da Sapucaí. Com asas e tapa-sexo, ela representou a entidade que conduz o público ao mundo dos sonhos. Depois dela, entraram na avenida alas representando diferentes símbolos presentes no inconsciente, como rosas, cisnes ou damas do baralho.
No primeiro setor do desfile, um balão carregava um dos componentes da escola. O elemento cenográfico era estampado com o rosto da cigana Esmeralda em meio a diferentes planetas, e representa um dos versos do enredo: "A Imperatriz desfila com a sorte virada pra lua".
A Imperatriz Leopoldinense foi fundada em 1959. A escola foi campeã do Grupo Especial nove vezes — a última delas no ano passado.
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