Monobloco inova com artistas circenses para encerrar Carnaval do Rio
Monobloco encerra o Carnaval do Rio hoje (18). Se alguém perguntar qual ritmo toca no Monobloco, a resposta é fácil: todos. De Lulu Santos à música baiana. De sambas-enredo a reggae. Já são 24 anos desta mistura que, este ano, reuniu artistas circenses e uma ala de dança.
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O que aconteceu
Bárbara Abi-Rihan, a coordenadora dos acrobatas, explicou para Splash a importância desta estreia no Monobloco.
O Manobloco é um bloco antigo, tradicional, um dos mais importantes da cidade, e que tá abrindo espaço pra tantas linguagens diferentes, integrando, conversando e somando nesse desfile. Bárbara
A bateria de 300 ritmistas é formada por alunos das oficinas do grupo que ocorrem durante o ano todo. O caldeirão do Monobloco e sua mistura de ritmos, cores e artes, só pode dar certo, conta Bárbara.
"A cultura, ela está sempre toda integrada, uma linguagem alimenta a outra, e é muito lindo a gente poder ver a classe artística, os ritmistas, os sambistas, os artistas, os circenses, se juntando em prol da cultura brasileira, dessa festa linda que é o carnaval", disse ela.
Pedro Luís, um dos líderes do Monobloco, disse a Splash que o sucesso de mais de 20 anos do trio se deve ao trabalho com as oficinas de música, disponíveis durante todo o ano.
Eu acho que é o encantamento pela batucada [que explica o sucesso do Monobloco]. Leigos, em sua maioria, aprendem a batucar nas oficinas do Monobloco durante o ano todo e botam isso a serviço de toda a diversidade musical brasileira. Essa diversidade musical brasileira é uma das estrelas da festa com a bateria. Pedro Luís
O tema do desfile de 2024 é "Toca esse tambor", inspirado na música composta por Jorge Aragão para o Monobloco.
Oficinas
As oficinas de percussão acontece durante todo o ano, no Rio de Janeiro e São Paulo. Elas já formaram mais de 2 mil batuqueiros desde do ano de 2000, quando foram abertas na capital carioca.
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