Comunidade de Pokémon GO organiza homenagem após morte de jogadora trans
Jogadores de Pokémon GO estão se organizando na internet para prestar homenagem dentro do jogo a Bruna Andrade, que morreu tragicamente em fevereiro, após ser vítima de um ataque a facadas em Florianópolis, Santa Catarina.
Bruna era jogadora do game mobile e a comunidade lançou uma vaquinha virtual para transformar os locais em que ela normalmente jogava em pokéstops, locais que dão itens dentro de Pokémon GO.
Bruna, que usava o apelido Onlynabru no jogo, era conhecida em comunidades de jogadores de Pokémon GO em Florianópolis. Segundo relatos, ela era bem participativa em eventos realizados pela comunidade. Por isso, a morte dela abalou muita gente. Agora, os jogadores querem homenagear a jogadora com grafites de Bruna pela cidade, que poderão ser transformados em pokéstops ou até ginásios no futuro.
Alguns artistas já se voluntariaram para fazer os grafites, e a vaquinha virtual seria para comprar os materiais de tinta e equipamentos. O valor total pedido é de R$ 1200.
Morte com hipótese de transfobia
Bruna e uma amiga foram esfaqueadas na madrugada do dia 4 de fevereiro. A amiga morreu no local e Bruna, ferida, ficou internada em um hospital por duas semanas, mas não resistiu aos ferimentos.
Ela e a amiga eram mulheres transexuais e a investigação da polícia trabalha com a hipótese de que o ataque foi provocado por transfobia. Em 2019, foram registrados no Brasil 124 assassinatos de transexuais.
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