Espanhola foge de cativeiro com cadeado no pescoço e sequestrador é preso
A Polícia Nacional da Espanha prendeu, na terça-feira (21), um homem de 57 anos suspeito de sequestrar e violentar fisicamente uma mulher, após oferecer carona a ela.
O que aconteceu:
A vítima foi sequestrada após aceitar uma carona do suspeito, que se ofereceu para levá-la de um hospital onde ela estava para ajudar uma amiga, no centro da cidade de Burgos, até a casa dela. As informações são El Mundo.
Durante o trajeto, o homem conquistou a confiança da mulher, que aceitou acompanhá-lo até a residência dele, para que o suspeito pegasse alguns pertences. Quando chegaram na residência, o homem mostrou sua face violenta e passou a espancar a mulher até que ela perdesse a consciência.
Quando acordou, a vítima já estava sob cativeiro, com as mãos presas a uma corrente fixa no pescoço. Mesmo com a mulher sem nenhuma chance de defesa, o homem teria continuado as agressões.
Ela conseguiu fugir do cativeiro por uma janela da cozinha em um momento de distração de seu agressor. A vítima foi até a casa de familiares e, em seguida, levada ao hospital para tratar os ferimentos no rosto decorridos da agressão sofrida.
Na unidade de saúde, ainda com a corrente presa ao pescoço, ela relatou aos policiais o ocorrido. Posteriormente, a polícia espanhola conseguiu prender o homem, mas ele foi solto sob o pagamento de fiança. Entretanto, deverá comparecer ao tribunal sempre que solicitado.
O agressor vai responder por detenção ilegal, mas a tipificação pode ser alterada no decorrer das investigações. Ainda de acordo com a imprensa espanhola, o homem já foi condenado a seis anos de prisão por sequestrar e abusar sexualmente uma menina de 9 anos, em 2015, também em Burgos — ele já cumpriu a pena por esse crime.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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