Marcelo Serrado diz por que não fala mais de política: 'Me arrependo'
Convidado do "Desculpa Alguma Coisa", videocast de Universa com Tati Bernardi, o ator Marcelo Serrado revela qual seu posicionamento político e diz por que parou de falar sobre o tema.
Não falo mais de política porque tiram do contexto. Eu sou um cara muito colocado hoje em dia politicamente. Estou do lado dos meus, dos artistas. Na trincheira você vai ficar de que lado?
Marcelo Serrado
O ator também afirma que se arrepende de ter vestido a camisa amarela em manifestações a favor da Operação Lava Jato — mais tarde a cor acabou se tornando um dos símbolos do movimento bolsonarista.
"Me arrependo de botar a camisa amarela. Mas eu e muita gente. Aquele movimento que eu fiz foi extremamente autêntico, pensado. Não existia o cara lá, era outro movimento. Achei que era autêntico", ele diz.
Marcelo Serrado lembra quando confundiu Faustão com Gugu
O ator afirma ser esquecido e diz que já perdeu filho no teatro. "Hoje em dia eu brinco, me divirto, mas eu erro. Sou desligado. O Faustão estava entrevistando 10 pessoas, eu era a décima. Chegou em mim, eu: 'Então, Gugu. E ele: 'Ô loco, outra emissora!'. Sou clássico nisso. Eu fui numa peça de teatro, levei meus dois filhos, falei 'Hoje é o dia do pai'... To lá aplaudindo, nisso, Felipe some. E Guilherme ali, quietinho. Fiquei desesperado".
Marcelo Serrado sobre brochada: 'Por que que o homem não pode?'
Serrado revelou já ter brochado no sexo. "Normal, mas a menina não me abraçou. Por que a mulher não pode abraçar homem que brocha? Mas olha, não existia Viagra na época. No dia seguinte, passo por elas [ela com as amigas], só vejo elas rindo. Depois saí com essa menina no Rio, fui tentar uma coisa e vi que não ficava. Falei: 'vamos ficar amigos'. Eu tinha acabado de me separar de uma ex, estava sofrendo".
Marcelo Serrado sobre Crô: 'Virou personagem como Nazaré Tedesco, Odete Roitman'
O ator contou como Crô, seu personagem em "Fina Estampa" (Globo), marcou sua trajetória. "O Crô foi um divisor de águas na minha vida. A gente tem que botar a obra no contexto da época. É uma novela que foi escrita há 15 anos. Eu, Marcelo, hétero, fazendo um gay, que tinha uma coisa meio estereotipada, que era capacho... Foi pra um outro lugar. Modificou minha vida. Virou Nazaré Tedesco, Odete Roitman. Na pandemia, ele foi passado, teve uma critica ou outra, mas mesmo assim fez sucesso. Tive sorte, sucesso, preparo. Você às vezes é chamado pra um personagem que é pra ser seu".
Marcelo Serrado diz como lida com crises de pânico: 'Eu converso com ele'
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Quero receberSerrado falou sobre como aprendeu a contornar os momentos de crise. "Tive síndrome de pânico e crise de ansiedade junto na pandemia. Tinha acabado de falecer o Eduardo Galvão. Tive um pânico no hotel e aí todo hotel que ia depois, eu achei que ia ter. Ando com cannabis, 6 gotinhas. Tomo todo dia a noite antes de dormir. Pânico é terrível. Tem gente que se mata, tem gente que se joga da ponte. Eu converso com meu pânico no dia que o pânico vem. Um dia, ele veio com meus filhos, em casa, eu falei: 'Você não vai me dominar. Você vai embora'. E ele foi embora".
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