Na primeira rodada de semifinais da Liga dos Campeões, Paris Saint-Germain começou em vantagem diante do Manchester City, foi superior no primeiro tempo, mas levou a virada na segunda etapa com uma do goleiro Navas e cobrança de falta na qual a barreira abriu para ser derrotado por 2 a 1, precisando agora vencer por dois gols em Manchester para ir à final, enquanto a outra semifinal, entre Real Madrid e Chelsea, ficou no empate em 1 a 1 em Madri.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Julio Gomes, Mauro Cezar Pereira e Rafael Oliveira —, a virada do Manchester City, com Pep Guardiola se aproximando de voltar a uma final de Champions League, a mudança do jogo entre o primeiro e o segundo tempos e a missão mais difícil para o time de Neymar e Mbappé são analisados.
Mauro Cezar afirma que o técnico Mauricio Pochettino vinha preparando nos jogos do Campeonato Francês um Paris Saint-Germain sem um centroavante, com a linha ofensiva contando com Neymar, Di Maria e Mbappé, e que o jogo poderia ter sido diferente com uma alteração na segunda etapa, além de considerar que ficou difícil a situação da equipe francesa.
"Ele já preparava, estava na cara, era Di Maria, Mbappé e Neymar, ele fez isso nos dois últimos jogos já planejando essa partida, tirando o Icardi e tirando o Kean, que fez até bons jogos antes. Eu acho que no segundo tempo ele poderia ter tentado algo com um centroavante e tentando de alguma maneira abrir o Mbappé pelo lado esquerdo, onde eu acho ainda que ele é mais letal, poderia ter tentado fixá-lo por ali, o Neymar jogar armando o jogo e ter um centroavante", diz Mauro Cezar.
"Mas eu acho que ele preparou pensando o jogo dessa maneira e funcionou em parte do jogo, na outra parte não funcionou mais, agora, ficou muito complicado", completa o jornalista.
Mauro afirma que a situação de precisar buscar o resultado jogando fora de casa e a forma como ocorreu a derrota para o Manchester City, deixam o Paris Saint-Germain em uma tensão maior, considerando também o momento difícil do clube no Campeonato Francês, em que não depende apenas de seus resultados para ser campeão.
"Pode acontecer, mas fora de casa, chegar tendo que fazer dois gols e a maneira que a derrota se desenhou eu acho que é bem traumática para o PSG, vai ter que fazer um trabalho muito forte para recuperar, lembrando que o time não depende dele nem para ganhar o Campeonato Francês, ele depende do Lille tropeçar, então acho que isso tudo entra em um pacote de uma semana bem pesada para o pessoal na França", conclui.
Os times voltam a se enfrentar na próxima semana, com o Manchester City recebendo o Paris Saint-Germain na terça-feira (4), com o Chelsea jogando em Londres contra o Real Madrid na quarta-feira (5) para a definição dos finalistas da Liga dos Campeões.
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