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Descoberta de que gatos ficam imunes ao coronavírus pode ajudar na vacina

Reprodução/Museu de Artes Philbrook
Imagem: Reprodução/Museu de Artes Philbrook

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/10/2020 18h32

Pesquisadores da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, descobriram que gatos infectados pelo novo coronavírus são capazes de desenvolver imunidade. E mais: a novidade pode ajudar no desenvolvimento da vacina, já que gatos poderão servir de modelo animal para os testes.

"Os gatos desenvolvem anticorpos neutralizantes significativos e são resistentes à reinfecção, ainda que a duração da imunidade neles não seja conhecida atualmente. Isso pode ser um modelo útil para testes de vacinas subsequentes, tanto para vacinas candidatas humanas quanto para animais", informou a pesquisa.

O estudo foi publicado pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) na última terça-feira (29), e além de gatos, cães também foram examinados pelos cientistas. Estes, assim como os bichanos, podem ser infectados pelo vírus, mas não transmitem e nem desenvolvem anticorpos.

Já os gatos podem transmitir o coronavírus apenas para outros felinos e por um prazo de cinco dias após a infecção, indicou a pesquisa. Além disso, nenhum dos animais, de ambas as espécies, que participou do estudo apresentou sintomas como febre, perda de peso ou anormalidades no pulmão. Ao que tudo indica, cães e gatos se contaminam com o Sars-Cov-2, mas não adoecem.

O estudo também ressaltou que embora os felinos desenvolvem essa imunidade, ainda não é possível determinar sua duração. Afinal, ela pode ser temporária neles assim como parece ser nos humanos.