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Como tirar pulgas e carrapatos do seu cachorro; veja dicas

Pulgas e carrapatos causam desconforto e até doenças nos pets - Reprodução/GettyImages
Pulgas e carrapatos causam desconforto e até doenças nos pets Imagem: Reprodução/GettyImages

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/10/2020 14h35

A infestação por pulgas e carrapatos é sem dúvida uma das coisas que mais pode afetar a qualidade de vida do seu cachorro. Além de provocarem incômodos como coceira e até dor (já que as picadas podem evoluir para uma infecção na pele), esses parasitas são responsáveis ainda por causar doenças que afetam outros órgãos e sistemas do corpo de seu amigo de quatro patas.

Os carrapatos, por exemplo, são os responsáveis pela transmissão de doenças como erliquiose e a babesiose, popularmente agrupadas sob o nome de "doença do carrapato". Transmitidas pelo carrapato marrom, elas são causadas por bactérias ou protozoários que caem na corrente sanguínea e podem causar febre, apatia e em alguns casos até manchas vermelhas pelo corpo, sangramentos e problemas de coagulação.

As doenças transmitidas por carrapatos estão entre as mais perigosas para os pets, e se descobertas tarde podem levar o animal à morte.

Já a pulga, embora pareça mais "inofensiva", também pode desencadear outros sintomas que vão bem além da coceirinha, como a anemia - já que esses insetos alimentam-se do sangue do cachorro. Além disso, também são comuns dermatites alérgicas desencadeadas por picadas.

Por fim, as pulgas e carrapatos também podem infestar o restante da casa e parasitar até mesmo humanos, expondo-os às doenças e ao desconforto das picadas.

Agora que já viu que o assunto é mesmo sério, descubra como eliminar e tratar pulgas e carrapatos em cachorros!

Como eliminar carrapatos do cachorro?

Suponha que você tenha acabado de encontrar um carrapato no corpo do seu cachorro. Embora a tentação de removê-lo com as mãos para livrar o seu animal o quanto antes do parasita seja grande, o mais aconselhado é que você não realize o procedimento dessa forma para não causar feridas e inflamações na pele do animal - ou pelo menos não em casa, sem ferramentas adequadas e a presença de um profissional.

Por isso, se você se deparou com um ou mais carrapatos no seu pet, o ideal seria consultar um veterinário para que ele avalie a gravidade da infestação e determine qual o melhor tratamento. Casos mais graves, por exemplo, requerem tratamento com remédios de dose emergencial ou então prescritos por mais tempo.

Se você não pode ir a um veterinário rapidamente, o procedimento padrão indicado é dar um banho no cachorro com shampoo ou sabonete antiparasitas. Em casos mais leves, eles bastam para eliminar as pulgas e carrapatos, assim como seus ovos. Os shampoos, no entanto, servem apenas como medida imediata para matar esses parasitas, e não tem efeito preventivo.

Portanto, a casa e especialmente os lugares onde o cachorro deita ou dorme devem ser bem limpos e desinfetados depois desse banho, para que os animais não sejam contaminados novamente.

Como tratar carrapatos e pulgas em cachorros?

Embora o banho com shampoos antiparasitas e o comprimido emergencial (em casos mais graves) sirvam para resolver o problema das pulgas e carrapatos imediatamente, eles não são eficazes para combater futuras infestações. Por isso, o ideal é aliá-los a tratamentos a longo prazo, além de providenciar a limpeza da casa como já mencionado.

As pipetas são uma das opções para eliminar os parasitas presentes e evitar o surgimento de novos. Elas são pequenas bisnagas com líquido inseticida que se espalham pelo corpo do animal, agindo em até 48 horas. O efeito da pipeta se prolonga por cerca de um mês.

Já as coleiras antiparasitas têm efeito parecido com o da pipeta, mas mais prolongado. Elas também eliminam inseticida no corpo do cachorro, mas o fazem por mais tempo, podendo durar até seis meses. Além disso, é uma boa opção se seu animal tem uma pele mais sensível: se eles manifestarem alguma alergia, basta retirar a coleira.

Por fim, os remédios são uma boa opção para casos de infestação mais grave, já que alguns deles, os de emergência, fazem efeito em menos de 24 horas. Existem ainda outros comprimidos recomendados para casos menos urgentes e que oferecem uma proteção mais prolongada, variando de um a três meses.