Cão buldogue é recuperado após ser roubado no RJ: 'Sensação indescritível'
Menos de 24 horas após ser levado em um assalto, o cão da raça buldogue inglês Botero, de cinco anos, foi recuperado ontem à noite em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O animal foi encontrado por um frentista em um posto de gasolina, a cerca de 10 quilômetros de onde ocorreu o roubo, próximo do acesso à ponte Rio-Niterói.
O tutor do animal, o engenheiro de petróleo Julio Leite, 40, conta que inicialmente desconfiou da ligação, feita primeiro à irmã dele, já que o celular dele havia sido levado no assalto. Ontem de manhã, a família já havia sofrido uma tentativa de estelionato para tentar recuperar o animal. Leite pediu para o frentista tirar uma foto do animal, mas o celular dele não tinha câmera. "Daí eu pedi: 'Lê o que está escrito na plaquinha'. Daí ele falou o nome do Botero e o meu número de celular", contou ao UOL.
Um amigo de Julio, que é policial civil e trabalha na região, foi até o posto em São Gonçalo e encaminhou uma foto para o tutor. "Foi uma sensação indescritível. Do susto que tinha tido no dia anterior, da frustração com o estelionato na manhã (de ontem), até o reencontro", relata o engenheiro.
Após rever o animal, Julio gravou um vídeo agradecendo a ajuda. "Estamos com o Botero, resgatado, graças a Deus ele está bem, está cansado. Deve ter tido uma noite, um dia bem complicado, mas ele está bem, está inteiro, com saúde. Estamos voltando agora para casa", salientou o engenheiro no vídeo.
Conforme o tutor, o animal está aparentemente bem e não apresenta machucados. Mas, na manhã de hoje, ele deve levar Botero ao veterinário. "O que eu reparei é que está muito cansado, o bichinho está dormindo o dia inteiro. A minha sensação é que deixaram vagando, está um pouco sujo também", relata Leite.
Picape fechou carro de engenheiro
Por volta das 21h de quinta-feira (15), o engenheiro voltava com a mãe de Rio das Ostras, no litoral, e se preparava para acessar a ponte Rio-Niterói quando o carro em que estava foi fechado por uma picape cinza. No veículo havia quatro homens armados. "Eu já fui assaltado, soltei os cintos de segurança e falei para minha mãe, que tem problema de mobilidade: 'fica calma e deixa a mão à mostra'."
Um dos assaltantes, que abordou Leite, estava bastante agressivo e gritava. "Quando eu desci do carro, eu falei para ele: 'só quero pegar meu cachorro e ele disse: 'meu irmão, tu vai morrer'." Botero estava no banco de trás, com a coleira presa ao cinto de segurança. "Provavelmente ele estava dormindo, quando viaja sempre vai deitadinho."
O animal não tinha chip, o que poderia ter facilitado as buscas. "A minha percepção é que, como teve uma campanha muito forte nas redes sociais, os assaltantes resolveram largar o cachorro", acredita o engenheiro.
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