Seu cachorro é muito agitado? Veja dicas para acalmá-lo
Ter um cachorro em casa é garantia quase certa de que sempre terá carinho, companheirismo e alegria no lar. Mas um bichinho de estimação é, afinal de contas, um animal com personalidade própria e necessidades, então antes de levar um amigo de quatro patas para casa é bom estar ciente de que esta relação nem sempre será apenas flores. Um exemplo de comportamento que causa bastante frustração nos tutores é quando os pets são muito agitados e acalmá-los parece ser quase uma missão impossível.
Se este é o seu caso, a boa notícia é que embora a agitação seja natural para algumas raças e até pela personalidade de alguns cãezinhos, a tarefa de ajudá-los a se controlar na verdade está longe de ser impossível. Existe um vasto campo de estudos sobre comportamento animal (a etologia) que permite que as causas dessa agitação excessiva sejam investigadas e tratadas, ajudando equilibrar a melhorar sua relação com o cãozinho e até a própria saúde dele.
De onde vem essa animação fora de controle?
Antes de tratar os sintomas de agitação do cachorro, é preciso entender qual a origem desse comportamento. Muitos animais possuem uma predisposição até genética a esse comportamento mais inquieto, relacionada à origem da espécie e raça, por exemplo.
Já se perguntou por que goldens retrievers são mais agitados que os pinchers? Os goldens, assim como outros cães desenvolvidos para a caça, foram especialmente pensados para serem ativos e alertas. Por isso, é normal que o seu cão dessa raça seja mais agitado e demande mais atividades físicas.
O mesmo vale para os vira-latinhas muito agitados: pode ser que uma das raças que o originou tivesse essa predisposição a ser mais ativo.
Isso não significa, é claro, que ter um cão de raça mais ativa é sinônimo de conviver para sempre com uma agitação fora de controle, que causa mal-estar ao animal e ao tutor. Até porque apesar de esse ser um fator para se levar em conta, o mais comum é que essa empolgação incontida dos pets esteja sendo reforçada por algum distúrbio de ordem comportamental - com um empurrãozinho, veja bem, do próprio tutor.
Quando vivem em lares onde os tutores têm pouco tempo para eles ou ficam sozinhos com frequência, os cães podem ficar entediados ou até ansiosos demais pelo momento em que encontrarão o dono, e o resultado disso acaba sendo móveis destruídos, latidos excessivos e comportamentos desagradáveis como pulos e mordidas.
Como acalmar seu animal
Se o seu cachorro apresenta os sintomas mencionados acima, faça primeiro uma auto-avaliação e pense se, enquanto dono, você está dedicando o tempo necessário para que ele gaste toda energia que tem acumulada. Qual foi a última vez que levou seu cãozinho para passear? Será que não está deixando que ele passe muito tempo sozinho em casa? Nos momentos em que ele fica só, tem atividades suficientes para se distrair?
Se ficou em dúvida quanto a essas questões - ou concluiu que, de fato, não está se dedicando a pensar sobre o assunto - tente colocar em prática algumas dessas estratégias para acalmar seu cachorro:
- Faça passeios mais frequentes, de preferência todos os dias. Os horários mais indicados para levar seu cão para um passeio são antes das 10h ou depois das 18h, quando o clima está mais ameno e ele não ficará tão exposto ao sol.
- Enriqueça o ambiente para que ele não se entedie nos momentos em que ficar sozinho. Vale comprar ou até fazer brinquedos em casa que o estimulem a gastar energia e se distrair. Um ótimo exemplo de distração são os brinquedinhos recheáveis, que podem ser abastecidos com ração ou outro tipo de petisco - o cãozinho provavelmente passará um bom tempo mordendo o brinquedo para liberar o alimento e, além de gastar energia, ele se sentirá "recompensado" ao final.
- Reserve um tempo para brincar com o pet quando estiver em casa. Mesmo que ele gaste energia em passeios e com brincadeiras sozinho, ele com certeza prefere fazer isso em sua companhia!
- Se você passa muito tempo fora de casa, considere também contratar um serviço de babá para seu cachorro ou até mesmo deixá-lo em uma creche. Assim, ele vai interagir também com outros animais e pessoas e não guardará toda essa energia para o momento que você chegar em casa
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