Criticando Bolsonaro, Acadêmicos de Vigário abre desfile na Série A no Rio
Sob o enredo "O conto do vigário", a escola Acadêmicos de Vigário Geral abriu a primeira noite de desfiles da Série A no Rio de Janeiro. Um dos carros alegóricos trouxe um grande boneco caracterizado como palhaço e vestindo a faixa presidencial.
O palhaço, vestido de terno e gravata, fazia símbolos de armas com as mãos, em uma crítica da escola ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A caricatura também trazia semelhanças com o palhaço Bozo, apelido utilizado por adversários do presidente.
O carro com a crítica ao presidente foi o último do desfile da escola, que terminou pouco antes da meia-noite de hoje. Circulando o boneco que fazia referência a Bolsonaro, homens e mulheres que faziam parte da ala seguravam estandartes com palavras como "segurança", "educação" e "cultura".
O enredo da escola também foi uma crítica ao poder público. "O conto do vigário" levou à avenida as mentiras e golpes praticados em benefício próprio.
Na arquibancada, segundo o jornal O Globo, o público se dividiu em relação ao carro que criticou o presidente. Em determinados momentos, as vaias era mais predominantes. Já em outros locais da arquibancada, houve quem aplaudiu adereço.
Pouco antes do desfile, representantes da Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj), que organiza o desfile da Série A, levaram ao sambódromo uma faixa com pedidos ao governador Wilson Witzel (PSC).
"As agremiações da Série A sofrem pela falta de apoio do poder público! O apoio financeiro do Governo do Estado deveria ser para todas as agremiações, e não apenas para a Elite do Carnaval. Pedimos a sua compreensão. Série A agoniza, mas não morre!", dizia a faixa.
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