O que é preciso para ser campeã do Carnaval? Grandiosidade. Luxo. Capricho. Samba na ponta da língua e na ponta dos pés. E incendiar o sambódromo.
Foi isso que Dragões da Real, Império de Casa Verde e Mancha Verde mostraram no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial de São Paulo. As três escolas saíram do Anhembi credenciadas à luta pelo título.
A Dragões, escola que vem "batendo na trave" nos últimos anos, causou o primeiro momento de arrebatamento da noite, com muito bom gosto no visual, um belíssimo conjunto de alegorias e fantasias. Além de uma alegria que contagiou o público.
A atual campeã, Mancha Verde, teve seu desfile atrasado por conta de um carro da Dragões que se prendeu a um fio da rede elétrica e não conseguia ser retirado da dispersão. Mas quando pisou na passarela do samba mostrou a que veio.
Com um visual luxuoso e imponente, assinado pelo sempre minucioso Jorge Freitas, a escola evoluiu com alegria pelo Anhembi. Ponto negativo ficou por conta da difícil compreensão do enredo.
Completando o trio poderoso da noite, a Império de Casa Verde chamou a atenção pelo desfile altamente competente e tecnicamente perfeito —que costuma ser sua marca.
Por conta do atraso nas apresentações, a azul e branca acabou sendo prejudicada. Afinal, o seu carro abre-alas, com muitos efeitos especiais e uma iluminação especial, foi projetado para desfilar durante a noite. Mas isso não foi capaz de abafar o brilho da apresentação da escola, que apresentou belos carros alegóricos e um dos melhores conjuntos de fantasias da noite.
Veja o que mais aconteceu no primeiro dia de desfiles no Anhembi.