O Sambódromo do Anhembi voltou a receber o Carnaval após mais de dois anos, com sete escolas do Grupo Especial desfilando pelo maior símbolo do Carnaval de São Paulo. E a madrugada foi de muita tensão, com as escolas passando por diversos perrengues.
O susto maior foi com a Mancha Verde, que viu o braço de uma alegoria do abre-alas despencar minutos antes do desfile. Como se já não bastasse o incidente, dois integrantes ainda bateram boca na área da dispersão para cumprir o tempo correto e não perder pontos.
Mas a Mancha não foi a única a sofrer. Acadêmicos da Tucuruvi também enfrentou problemas técnicos com o abre-alas, enquanto a Colorado do Brás teve refletores que falharam nos carros — uma componente ainda foi retirada de ambulância por machucar a perna.
A Vila Maria, por outro lado, teve que esperar o "ok" da LigaSP após um carro da Tom Maior deixar óleo na pista. No final, a agremiação deu sorte, já que o atraso permitiu com que a diretoria conseguisse arrumar o gerador do abre-alas, que estava com problema.
Quem também sentiu na pele as dificuldades foi a Acadêmicos do Tatuapé, que teve um carro emperrado. A diretoria teve que empurrar a pesada peça, ainda com a ajuda de um trator, e repórteres da Globo indicaram que uma fumaça foi vista saindo do carro.
A última escola a sair na avenida já ao amanhecer foi a Dragões da Real, que homenageou o músico Adoniran Barbosa.