O dia delas

Brilham a estrela de Paolla Oliveira e a correria de Sabrina em busca do título do Carnaval

Leandro Carneiro Do UOL, em São Paulo Ricardo Borges/UOL

O segundo dia de desfiles no Rio de Janeiro foi marcado por erros, problemas e defeitos. Mas ficou também registrado como o dia em que as mulheres brilharam. Afinal, não é qualquer avenida que consegue reunir, em uma mesma madrugada, Paolla Oliveira e Sabrina Sato.

Mas também não coube apenas a elas o protagonismo. Elza Soares, que morreu em janeiro deste ano, também emocionou a todos com a homenagem que recebeu da Mocidade Independente de Padre Miguel, a escola de quem será eternamente madrinha.

Quem ainda mereceu elogio foi Lexa que esteve no posto de rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Com uma fantasia repleta de cristais, sua participação foi muito elogiada.

Não dá apenas para falar de coisas boas. Foi um dia de desfile marcado por problemas com roupas de integrantes das escolas, um acidente que levou uma ex-chacrete ao hospital, carros batendo no viaduto e buracos e mais buracos durante a evolução das agremiações.

Ricardo Borges/UOL

Corre que dá tempo

Não teve um fã de Sabrina Sato que não ficou aflito com a apresentadora. Após um atraso de quase uma hora para desfilar pela Gaviões, e a dúvida: "daria tempo de chegar no Rio para representar a Vila Isabel?".

Deu. Com a ajuda de motoristas, seguranças e um jatinho, ela conseguiu chegar bem antes de sua escola entrar na avenida no Rio de Janeiro.

"Nem estou acreditando ainda. Me belisca para ver se é verdade que estou aqui, que eu cheguei", disse Sabrina.

A apresentadora acertou a maquiagem enquanto voava. Chegou tanto na correria que desceu do carro sem fantasia e com o cabelo preso.

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Mas quem viu seu sorriso leve e tranquilo na avenida não podia imaginar que Sabrina estava tensa nos bastidores. "Não vai começar?", questionou a um assessor enquanto esperava a Gaviões entrar no Sambódromo.

Veja o Carnaval de Sabrina Sato

Reprodução/Twitter

Homenagem

Um dos momentos mais emocionantes da noite de Carnaval veio com a Mocidade Independente de Padre Miguel. Ainda que a escola tenha passado por dificuldades na hora de atravessar a avenida, todo mundo notou quando a quinta alegoria passou com um trono vazio.

Foi exatamente naquele trono em que Elza havia sentado há dois anos, no Carnaval de 2020, quando a Mocidade resolveu homenagear a cantora. A eterna madrinha da agremiação deveria estar ali.

O enredo desse ano celebrou Oxóssi com o samba-enredo "Batuque ao Caçador". Vale lembrar que a artista tinha uma relação próxima com o candomblé. Em 2019, ela chegou a falar sobre a perda da Mãe Stella de Oxóssi, uma referência para a cantora.

Elza Soares morreu em janeiro de 2022, aos 91 anos. Segundo o comunicado da família, a morte foi por causas naturais.

Ricardo Borges/UOL

Pintou a campeã?

Se dependesse só do quesito rainha de bateria, Paolla Oliveira levaria para a Grande Rio o Carnaval de 2022. Desde antes de começar o desfile, ela já agitava os primeiros setores da Sapucaí no aquecimento.

Alguns dizem que Paolla Oliveira é gente como a gente. Mas a realidade é que ela não quis saber de estrelismo ou ir para o camarim. Foi ali na avenida, com os demais, que ela aguardou o seu desfile.

"Nosso presidente gosta que a gente fique perto da bateria, por isso estou concentrando na rua", disse ela.

Sobre a sua roupa, que recebeu diversos elogios, Paolla afirmou que teve apoio do namorado Diogo Nogueira. "Vai, brilha e fica bem", afirmou o cantor.

E parece que a escola levou a sério demais a história de brilhar, assim como a Grande Rio, que estava recheada de famosos, ela passou pela avenida sob gritos de "é campeã".

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Perrengues

Mas nem tudo foi brilho, teve também momentos de grande apreensão. O maior deles foi certamente quando chegou a notícia de que a ex-chacrete Alba Regina foi atingida por um carro do Paraíso do Tuiuti, enquanto estava sentada em uma cadeira de roda. Ela foi levada ao hospital, mas foi liberada e está tudo bem.

Quem também teve problema com carros alegóricos foi a Portela. Um de seus carros acabou se chocando com um viaduto da Presidente Vargas e parte da alegoria acabou quebrando.

Os problemas ainda apareceram na evolução da Mocidade. Se a homenagem a Elza chamou a atenção, o buraco gigante no meio de seu desfile foi o ponto fraco. O espaço entre as alegorias já tinha sido destaque na Portela e na Paraíso do Tuiuti também.

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