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Nunes teme questão sanitária, mas quer Carnaval em 2022: 'Acho que teremos'

Vista de geral da dispersão do sambódromo do Anhembi, em São Paulo; cidade pode ter Carnaval ano que vem - Mariana Pekin/UOL
Vista de geral da dispersão do sambódromo do Anhembi, em São Paulo; cidade pode ter Carnaval ano que vem Imagem: Mariana Pekin/UOL

Do UOL, em São Paulo

01/10/2021 12h29Atualizada em 01/10/2021 12h31

O prefeito de São Paulo sinalizou que deve ter Carnaval na capital paulista em 2022, mas tudo dependerá das condições sanitárias da pandemia. Ricardo Nunes (MDB) afirmou que se planeja para que aconteça o evento no próximo ano, insinuando que seja em março.

Em julho, o prefeito disse que "a princípio", a cidade teria tanto o Ano Novo como o Carnaval.

O prefeito visitou as obras da Fábrica do Samba mais cedo. Nunes falou sobre a realização.

Nós temos um compromisso entre nós de que, se a questão sanitária se encaminhar de forma como está, nós teremos o Carnaval. Mas, se houver uma alteração em relação sanitária, nós não teremos o Carnaval. A cidade de São Paulo está planejando para ter [o Carnaval]. Achamos que teremos. Ricardo Nunes

Carnaval - Simon Plestenjak/UOL - Simon Plestenjak/UOL
Águia de Ouro foi campeã em 2020 no Carnaval paulista
Imagem: Simon Plestenjak/UOL

No dia 15 de setembro, o presidente da SPTuris (São Paulo Turismo) publicou no Diário Oficial uma autorização para que sejam iniciadas as medidas administrativas em São Paulo e preparativos para a realização dos desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi.

O decreto avisava que a condição para a realização dependeria da pandemia de coronavírus.

Nunes reforçou o posicionamento hoje.

Tanto o Carnaval de rua como o de sambódromo a gente não conseguiria fazer com que eles ocorressem no mês de março se não houvesse uma preparação antes. A gente não pode aguardar chegar em fevereiro para eles [escolas de samba] começarem a se estruturar e fazer a preparação. Ricardo Nunes

Em entrevista ao UOL realizada em agosto, o diretor-executivo do comitê do Centro de Contingência ao Coronavírus em São Paulo, Paulo Menezes, disse que o comportamento do vírus em aglomerações será estudado em eventos-teste, organizados sob tutela do governo e com participantes submetidos a monitoramento biológico.