Vivi, Sabrina, Paolla e mais: as rainhas de bateria do Carnaval do Rio
Além da alegria e samba no pé, o Carnaval é conhecido por ser uma festa em que um verdadeiro time de beldades invade as passarelas. Nas escolas de samba do Rio de Janeiro, apresentadoras, atrizes, cantoras e até políticas assumem os postos de rainha de bateria das agremiações e encantam quando passam pela Marquês de Sapucaí.
Em 2022, tem apresentadora voltando ao posto de rainha e atriz estreando com a faixa e coroa. O UOL destaca quem são as rainhas de bateria das 12 escolas de samba do Grupo Especial:
Iza na Imperatriz Leopoldinense
Estreante no posto de rainha de bateria em 2020, Iza repetirá a parceria com a Imperatriz Leopoldinense em 2022. A cantora vem divulgando eventos da comunidade que por anos teve Luiza Brunet e Cris Vianna no cargo. A presença "pesadona" da cantora, dona de diversos hits, está confirmada na escola verde e branco.
Paolla Oliveira na Grande Rio
Após ser rainha de bateria da Grande Rio em 2009, Paolla Oliveira voltou ao posto da escola em 2020 e seguirá por mais um ano. Jayder Soares, presidente de honra da agremiação, já contou em diversas entrevistas que a atriz da Globo permanecerá no cargo até quando quiser. Ela vem participando de diversos eventos da comunidade de Caxias e mostrando que está com o samba no pé afinado para cruzar mais uma vez a Marquês de Sapucaí.
Viviane Araújo no Salgueiro
Uma das rainhas mais esperadas da folia está à frente da bateria do Salgueiro desde 2008, ano em que foi vice-campeã com a escola. Viviane Araújo já conquistou o título com a agremiação (2009) e repetirá a parceria por mais um Carnaval em busca de mais uma vitória. A atriz também marca presença em diversos eventos da "Vermelho e Branco" e fala sempre com muito amor da escola do coração.
Erika Januza estreia na Viradouro
Ela contou ao UOL que sonhava em ser rainha de bateria desde pequena. No próximo ano, Erika Januza fará sua estreia no posto, desfilando pela Unidos do Viradouro. A atriz, que brilhou recentemente em "Verdades Secretas 2" (Globo), foi coroada no Dia da Consciência Negra (20 de novembro).
Sou da folia muito antes de morar no Rio de Janeiro, e meu sonho sempre foi ser rainha de bateria. Sonhava, mas não falava disso. Era estranho estar numa escola e dizer que queria ser rainha, num lugar onde já existe uma rainha. Agora que veio o convite, posso falar que é um presentão.
Sabrina Sato retorna à Vila Isabel
Substituída por Aline Riscado em 2020, Sabrina Sato volta ao posto de rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel. A apresentadora da Record ocupou o cargo de 2011 a 2019 e desfilará mais uma vez no coração da escola. Mesmo distante do posto, ela desfilou em 2020 como "rainha da agremiação", apresentando a Vila Isabel na Marquês de Sapucaí. "Não tenho palavras para agradecer tanto amor. Viva a nossa Vila", disse Sabrina assim que anunciada como rainha de bateria.
Evelyn Bastos na Mangueira
Nascida e criada na comunidade, Evelyn Bastos conquistou seu espaço na Mangueira. Filha de Valéria Bastos, que ocupou o cargo de rainha de bateria de 1987 a 1989, ela assumiu o cargo pela primeira vez em 2013. No próximo ano da 'Verde e Rosa' na Marquês de Sapucaí, a professora de educação física, de 27 anos, reinará mais uma vez no coração da escola.
Lexa na Unidos da Tijuca
Lexa reinou pela Unidos de Bangu, do Grupo A, foi musa da Mocidade, no Grupo Especial, e estreou como rainha de bateria da Unidos da Tijuca em 2020. A funkeira, sempre muito presente na quadra da escola, repetirá a parceria no próximo ano. A "rainha ostentação" gosta sempre de muito brilho e costuma roubar a cena com looks que carregam pedrarias.
Raíssa de Oliveira na Beija-Flor
Raíssa de Oliveira se tornou rainha de bateria da escola de samba Beija-flor aos 12 anos, em 2003, e mais uma vez cruzará a Marquês de Sapucaí representando a agremiação. Estudante de jornalismo, ela nasceu e cresceu no meio do samba e tornou-se a mais jovem a assumir o posto no coração de uma escola de samba. Antes de ser rainha de bateria, era integrante da ala das crianças.
Raphaela Gomes na São Clemente
Raphaela Gomes também é mais um exemplo de rainha de bateria que nasceu na comunidade. Ela, que é neta do fundador da São Clemente, Ivo da Rocha Gomes, estreou na avenida do samba aos quatro anos e, em 2014, aos 15, se tornou rainha de bateria da escola. Com garra e amor pelo pavilhão, a jovem, de 23 anos, continua firme e forte no posto. "A São Clemente é uma parte imensa da minha história, representa minha família e toda uma comunidade", disse ela em uma entrevista recente ao 'Extra'.
Thay Magalhães na Paraíso do Tuiuti
Coroada como rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti em abril deste ano, Thay Magalhães estreará no posto em 2022. Um nome não tão conhecido no samba, Thay foi candidata a prefeita de Mesquita, na Baixada Fluminense, em 2020. Ela concorreu pelo PSDB e teve o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em setembro, ganhou um programa na Band Rio para mostrar pontos turísticos do Rio de Janeiro e trazer dicas de gastronomia.
Bianca Monteiro na Portela
"Cria" de Madureira, Bianca Monteiro é a rainha de bateria da Portela. Ela chegou à quadra da agremiação para ser passista mirim e, após 14 anos de desfiles, em 2017, conseguiu o posto. Será o seu quinto Carnaval frente ao coração da escola de samba. Aos 31 anos, ela é conhecida entre os apaixonados pela folia como "Beyoncé do samba" por conta do seu estilo diva.
Giovana Angélica na Mocidade
A turismóloga Giovana Angélica estreou no posto de rainha de bateria da Mocidade em 2020. Ela, que nasceu em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio, ocupou o lugar deixado pela atriz Camila Silva. Conhecida como a 'rainha internacional', Giovana vive nos Estados Unidos e desembarca no Brasil apenas com a proximidade dos desfiles. Nas redes sociais, além de mostrar sua intimidade com o samba, também publica fotos de lugares visitados pelo mundo.
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