Carnaval 2022: DF e 17 capitais já cancelaram as comemorações de rua
Ao que tudo indica 2022 será mais um ano de deixar a fantasia guardada. Diante do crescimento nos casos de contaminações pela variante Ômicron da covid-19, somado ao surto de infectados pela influenza A H3N2 em todo o Brasil, mais da metade das capitais, e o DF, já anunciaram que as comemorações de rua do Carnaval 2022 estão canceladas.
As primeiras cidades comunicaram o cancelamento da festa já no final de 2021, quando começaram as infecções pelas duas doenças. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, informou sobre o cancelamento dos eventos no primeiro dia de dezembro.
Nas redes sociais, o político contou que essa é uma medida "prudente, responsável e de acordo com a ciência". Na cidade, não só o Carnaval foi cancelado, mas também as comemorações de Réveillon.
Salvador, um dos destinos mais buscados na época, também teve suas celebrações carnavalescas canceladas ainda em 2021. Rui Costa, governador da Bahia, comunicou a decisão pouco antes do natal.
"Não haverá Carnaval na Bahia em fevereiro de 2022. Hoje temos 2,4 milhões de baianos com a vacina contra a covid em atraso. Além disso, estamos lidando com uma epidemia de gripe, que tem sobrecarregado o sistema de saúde", declarou.
As cidades de Maceió, Macapá, Salvador, Porto Velho, Fortaleza, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belo Horizonte, Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória e o DF também comunicaram oficialmente do cancelamento da festa na rua.
Já os municípios de Rio Branco, Manaus, Goiânia, Natal, Boa Vista, Aracaju e Palmas seguem sem uma definição sobre o tema. Procuradas pelo UOL, as prefeituras informaram que o assunto está em discussão junto aos órgãos responsáveis.
A conclusão deve ser anunciada nos próximos dias. Até o momento do fechamento da matéria, as prefeituras de Porto Alegre e Teresina ainda não tinham retornado o contato.
Desfiles das escolas de samba
Embora tenham cancelado o Carnaval de rua, as prefeituras do Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória optaram por manter os tradicionais desfiles das escolas de samba, pelo menos por enquanto.
Essa decisão foi tomada uma vez que os eventos ocorrem em locais fechados, onde é possível assegurar todos os protocolos sanitários.
"O Carnaval de rua difere do Carnaval do sambódromo. O de rua demanda um planejamento maior, são quase 500 blocos e o tempo é apertado para a tomada de decisões. Na Sapucaí, teremos o Carnaval porque lá é mais fácil de fazer um controle de entrada", explicou Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte, Campo Grande, Macapá, Manaus, Natal e Recife o tema ainda não foi definido. Cuiabá, Fortaleza, Florianópolis, João Pessoa e São Luís decidiram não realizar a comemoração.
Aracaju, Brasília, Goiânia, Maceió, Palmas e Teresina não contam com desfiles de escola de samba entre as suas comemorações carnavalescas.
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