Passaporte da vacina e uso de máscaras são obrigatórios nos desfiles em SP
A apresentação do passaporte de vacinação e o uso de máscara serão obrigatórios nos desfiles das escolas de samba no Carnaval de São Paulo. A informação da repórter Bruna Macedo foi anunciada durante o telejornal "CNN 360º".
Segundo o relato, a decisão foi tomada durante uma reunião da Secretaria Municipal de Saúde com representantes da Liga Independente das Escolas de Samba da cidade.
"O passaporte da vacina é obrigatório, só entra no sambódromo do Anhembi quem estiver vacinado. O uso da máscara também é obrigatório, inclusive para quem vai desfilar", informou a apresentadora Daniela Lima.
Em nova enviada ao UOL, a Prefeitura de São Paulo confirmou a realização da reunião, mas não deu detalhes sobre as exigências e informou que a versão final do protocolo será concluída até a próxima quinta-feira (20).
Segundo a prefeitura, também participaram representantes da União das Escolas de Samba Paulistanas, a SP Turis (São Paulo Turismo) e da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde).
"O Coordenador de Vigilância em Saúde (Covisa), Luiz Artur Caldeira, apresentou aos participantes a situação epidemiológica do município de São Paulo nesta fase da pandemia", diz o comunicado.
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo não divulgou detalhes sobre a reunião.
Carnaval de rua cancelado
A Prefeitura de São Paulo anunciou em 6 de janeiro o cancelamento dos blocos de rua no Carnaval da cidade devido ao aumento nos casos de covid-19. A informação foi divulgada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) após reunião em que se apresentou um estudo de vigilância epidemiológica.
Após informar que os desfiles das escolas de samba foram mantidos, o prefeito afirmou em entrevista ao SPTV que a Secretaria Municipal de Saúde pensaria nos protocolos adequados.
"Uso de máscara, não ter aglomeração interna como setores reservados. Esse estudo ainda vai ser apresentado, não está concluído. Edson Aparecido com a vigilância sanitária, vai apresentar à Liga", disse o prefeito.
41 blocos paulistanos já haviam anunciado que não desfilariam neste ano, mesmo que a prefeitura escolhesse manter a celebração. A lista de cancelamentos inclui o "Pipoca da Rainha" (Daniela Mercury), "Bloco do Alok", "Bloco do Abrava" (Tiago Abravanel) e "Bloco do Kondzilla".
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