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Claudia Raia apoia adiamento do Carnaval 2022: 'Importante é a saúde'

Claudia Raia desfila pela Beija-Flor no Carnaval 2018 - Júlio César Guimarães
Claudia Raia desfila pela Beija-Flor no Carnaval 2018 Imagem: Júlio César Guimarães

Colaboração para Splash, em São Paulo

20/01/2022 16h46Atualizada em 20/01/2022 20h21

A atriz Claudia Raia, de 55 anos, se manifestou a favor da proposta de adiamento do Carnaval cem 2022 aso os órgãos de saúde declarem que é a melhor solução para combater o novo crescimento de pessoas infectadas pela covid-19.

Em contato com o UOL, ela, que desfila como destaque na Beija-Flor de Nilópolis, declarou que a saúde das pessoas está à frente de qualquer outro tema de debate na atual realidade do mundo.

O Carnaval é uma festa importante, claro, mas mais importante é sempre a saúde das pessoas. Se for considerado que o correto neste momento é adiar por mais um ano, vamos nos preparar para fazer uma festa linda em 2023.

Ela ainda destacou que a folia só será completa quando 'todos estiverem seguros e saudáveis para participar'. "A festa só será completa, sem dúvida, se todos estiverem seguros e saudáveis para participar", finalizou.

Carnaval pelo Brasil

Com o avanço de novos casos da covid-19 no Brasil, os estados tem tomado posicionamentos diferentes em relação ao Carnaval. Na Bahia, por exemplo, o governador Rui Costa (PT) anunciou no fim de 2021, que não haverá carnaval no estado.

A Prefeitura de São Paulo, por sua vez, negou hoje os rumores de que estaria planejando transferir os desfiles de Carnaval para abril, como forma de conter o contágio ao vírus.

"A Prefeitura, por meio da SPTuris, reafirma que os desfiles das escolas de samba de São Paulo estão mantidos para as datas acordadas com as entidades que representam as agremiações paulistanas", diz nota enviada pela Prefeitura ao UOL.

O estado do Rio de Janeiro vive a indefinição sobre a decisão da manutenção do evento. A Portela chegou a publicar um comunicado afirmando que as escolas de samba estão sendo vítimas de ataques preconceituosos. Segundo a agremiação, as escolas estão sendo atacadas, colocadas como "adversárias da saúde pública" e sofrendo discriminação ao terem seus desfiles questionados.

"Se temos uma infinidade de atividades e eventos garantidos pelo passaporte de vacinação, mas apenas o desfile de escola de samba é questionado, também temos uma situação clara e evidente de discriminação", diz o texto.

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