Repórter da GloboNews é surpreendida com pedido de beijo ao vivo: 'Assédio'
A repórter Júlia Zaremba, da GloboNews, estava fazendo a cobertura ao vivo do pré-carnaval em São Paulo no bloco Ritaleena no final da tarde de ontem, quando foi surpreendida por um homem que surgiu atrás dela pedindo um beijo. Telespectadores apontaram assédio na abordagem durante o trabalho da profissional. O bloco disse ao UOL que repudia a atitude.
Tudo ocorreu após Júlia conversar com uma mulher que comemorava a chegada dos 30 anos. "Pedido de casamento, aniversariante, Rita Lee, tem tudo. Esse bloco está maravilhoso", falou a repórter até ser interrompida pelo homem.
O homem já tinha aparecido rondando a repórter assim que sua participação começa no telejornal.
"Me beija ao vivo?", falou o cara, deixando a repórter visivelmente constrangida. "Não vai dar", foi o que ela conseguiu responder já se afastando do homem. "Obrigada, Erick, volto com você", completou na sequência.
No estúdio, o apresentador do Jornal da GloboNews - Edição das 18 horas, Erick Bang, deixou uma mensagem sobre assédio no Carnaval, entretanto, sem citar a palavra.
"Lembrando também, agora tivemos outro momento para lembrar que no carnaval não é não. Se chegou, pediu beijo, falou que não quer, é não e acabou a conversa. Respeito acima de tudo. Então, a Julia Zaremba trazendo as informações para gente, os destaques desse bloco Ritaleena em São Paulo. Obrigado, Julia", finalizou.
Alessa, musicista e vocalista do Ritaleena, disse ao UOL que foi entrevistada assim que o bloco acabou. Ela não se recorda de ter visto alguém falando sobre o beijo, mas viu que foi ao ar.
"Fui entrevistada nesse momento logo depois do bloco, tinha sim um grupo de pessoas atrás na nossa entrevista, fazendo aquelas brincadeiras de carnaval, só que bem chatas, sabe?! Gente incomodando. Não lembro, não vi se alguém falou em relação ao beijo, mas vi que saiu no ar", declara.
"O pessoal não estava sendo legal, não tava cooperando. Estavam fazendo umas brincadeiras claramente para atrapalhar o trabalho da jornalista", lamenta a artista, que faz parte da organização do bloco Ritaleena.
Em nome do bloco, ela repudiou o episódio: "A gente do Bloco Ritaleena repudia total essa ação, achamos péssimo, condenamos qualquer tipo de assédio, principalmente em relação à jornalistas, quanto a qualquer mulher no carnaval. Isso é inaceitável".
Quem assistia a cobertura na GloboNews reprovou a atitude do homem, não identificado, e apontou assédio.
"A moça da GloboNews chegou no fim do bloco em SP. Resultado: entrevistou pelo menos uns 15 bêbados falando frases desconexas. No fim, sofreu assédio de um babaca, ao vivo. Essa cobertura dos blocos tem que ser repensada", escreveu no Twitter o jornalista Chico Alves, colunista do UOL.
O UOL fez contato com a assessoria da Globo, que também responde pela GloboNews, para saber se existe algum protocolo na emissora para essas situações e se a TV gostaria de se pronunciar, mas ainda não obteve retorno. O espaço será atualizado assim que houver resposta.
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