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Carla Prata cita sufoco e exalta Tucuruvi: 'Vendo até meu rim'

Carla Prata estreia como rainha de bateria do Tucuruvi; veja fotos dos ensaios

Flávio Ismerim

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/02/2023 04h00

Carla Prata estreia esse ano como rainha de bateria da Acadêmicos do Tucuruvi e destaca que nunca esteve em uma escola de samba tão tranquila como a da zona norte de São Paulo.

"Eu nunca fiz um ensaio técnico tão tranquilo. Foi muito tranquilo, eu estou chocada, impressionada, porque os ensaios técnicos são bem tranquilos. Ninguém grita", afirmou a apresentadora.

Ela já foi rainha de bateria da Acadêmicos do Grande Rio (2013), no Rio de Janeiro, e ocupou o posto de madrinha de bateria do Vai-Vai, em São Paulo, no último Carnaval.

Vestindo a malandragem. Em entrevista ao UOL, a rainha da Tucuruvi também adiantou qual será a sua fantasia no desfile oficial da escola, que será a segunda agremiação a cruzar o Anhembi nesse sábado (18). Carla Prata vem representando a figura da malandra.

"Eu só posso adiantar que é a fantasia mais luxuosa que eu já usei na minha vida. Sem sombra de dúvidas. Eu estou caprichando, vendo até o meu rim. Eu tenho um rim só porque eu vendi o outro", brincou.

Nesse Carnaval, a Acadêmicos do Tucuruvi cantará "Da Silva, Bezerra - A voz do povo" e defenderá a tese de que a

Espiritualidade em fantasia. No segundo ensaio técnico da escola, Carla veio à frente da Bateria do Zaca representando a figura de Maria Navalha, uma das entidades da Umbanda. De acordo com a sabedoria da religião, ela vivia na Gamboa, bebia como um marinheiro, brigava com uma leão e mantinha a feminilidade. Nenhum de seus inimigos a encarava de frente, e ela morreu golpeada por uma faca pelas costas.

A rainha do Tucuruvi revelou ainda que ficou encantada quando conheceu Maria Navalha e precisou pedir autorização para usar o chapéu da entidade no segundo ensaio técnico da escola da Cantareira.

"Lá no Centro Espírita do Baiano, eu fui e a Maria Navalha apareceu, pediu para falar comigo e eu fiquei encantada pelo chapéu dela. Eu fiquei hipnotizada pelo chapéu. Eu pedi autorização para poder fazer um chapéu igual o dela", contou.

A inspiração para a roupa do primeiro treino oficial do Tucuruvi no Anhembi veio do nada. Carla revela que acordou um dia às 5h com o clipe de "Vai Malandra", de Anitta, na cabeça e quis fazer uma homenagem a essa figura moderna da malandragem carioca.

"A escola está homenageando o Bezerra da Silva, a Anitta é carioca, esse foi um dos clipes mais vistos na atualidade, ela é uma mulher guerreira, que também veio de comunidade, também era pobre, lutou e venceu. Por que não fazer algo que eu acredito que a espiritualidade me mostra? Sempre foi assim", explica.

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