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Emanuelle Araújo estreia como musa do Bola Preta: 'Trabalhando feito louca'

Emanuelle Araújo canta no Universo Spanta, no pré-Carnaval - Inatagram/@emanuellearaujo
Emanuelle Araújo canta no Universo Spanta, no pré-Carnaval Imagem: Inatagram/@emanuellearaujo

Beatriz Vilanova

Colaboração para o UOL, de São Paulo

18/02/2023 04h00

Após uma série de shows pré-Carnaval, a atriz e cantora Emanuelle Araújo, 46, se prepara para fazer sua estreia como musa da banda do Cordão da Bola Preta neste sábado (18), no Rio de Janeiro. Essa não é a primeira vez que ela canta com o bloco, mas é a primeira vez que o faz sob o título, que será concedido durante a apresentação.

"O Bola Preta é um bloco muito tradicional e acho lindos os rituais que se preservam nele. Inclusive, eu vou receber a faixa de musa em cima do trio elétrico", conta ela ao UOL. "O bloco tem 103 anos e há músicos que estão há décadas trabalhando nele, então tenho muito respeito".

O bloco sairá às 8h, o que significa que, desde às 6h, Emanuelle estará de pé e pronta para ser maquiada e fantasiada. À noite, depois da maratona com o Bola Preta, ela ainda marca presença no Baile do Copa, que continuará madrugada adentro.

"Trabalhando feito louca", como ela mesma diz estar, sobra pouco tempo para curtir as festas de Carnaval à parte.

"Mas eu adoro. Estou acostumada com a quantidade de trabalho, sempre fui artista de Carnaval. Meu estímulo é o prazer que tenho nestes dias. Vou tentar ir, no domingo, à Sapucaí, porque quero muito ver os desfiles. Se não conseguir, vou ao das campeãs. E acho que na segunda-feira consigo fugir para curtir em Salvador, porque estou morrendo de saudades", diz ela, que é baiana.

Para quem vai curtir a folia, como ela, a dica que a artista dá é seguir a regra de intercalar a cerveja com a água. "Para mim, a hidratação é o mais importante nessa época do ano. Não preciso de uma preparação super especial, apenas me hidratar bem".

De Luiz Caldas a Moraes Moreira

Emanuelle, que frequenta o Carnaval desde criança, lembra-se de quando viu um trio elétrico pela primeira vez - tinha 7 anos e passava o Carnaval no interior da Bahia, com a família.

"O Luiz Caldas, um ídolo para mim, estava cantando em cima do trio. E eu lembro de ficar completamente extasiada, achando que aquilo era a coisa mais maravilhosa do mundo. Talvez, ali, tenha despertado meu interesse em um dia estar lá em cima", diz.

Por ter essa conexão com a festa, a artista está ansiosa pelo retorno aos trios em 2023. "Esse ano, o Carnaval tem um sabor incrível porque é o meu primeiro depois de três anos. No ano passado, quando ele aconteceu fora de época, eu não pude ir porque estava participando do musical Chicago", explica.

Ela também chama a atenção por ser o seu primeiro Carnaval sem Moraes Moreira, integrante dos Novos Baianos e vocalista do trio Dodô e Osmar na Bahia, que morreu em 2020. "Espero que as músicas dele sejam muito tocadas este ano", diz. "E, depois desses três anos, espero que tenhamos um Carnaval com uma consciência maior das nossas relações com o próximo".

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