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Por que bloco de Gloria Groove em SP foi interrompido; veja as versões

Do UOL, em São Paulo

18/02/2023 20h56

Gloria Groove antecipou o encerramento do Bloco das Gloriosas, em São Paulo, hoje, por falta de segurança. O desfile, que precisou ser interrompido algumas vezes ao longo da tarde, foi marcado por empurra-empurra e superlotação. O evento acabou uma hora e meia antes do horário previsto.

Visivelmente abalada com a situação, a cantora anunciou o fim em cima do trio e pediu para que as pessoas voltassem em segurança para casa. "Nós vamos encerrar por questão de segurança. Por favor, muito cuidado ao saírem. Cuidado com os pertences de vocês. Fiquem perto dos amigos", disse.

A reportagem do UOL apurou as versões para a tarde de caos na Faria Lima. Veja o que dizem os organizadores, a Polícia Militar e a Prefeitura da capital.

O escritório da cantora diz que a Prefeitura da capital estimou 200 mil pessoas no local, mas o número ultrapassou mais de meio milhão. "A artista lamenta o ocorrido pelo fato de tantas pessoas terem se deslocado para o bloco, mesmo com forte chuva, e por não ter conseguido entregar todo seu repertório, além das surpresas programadas para os fãs, mas entende que, se tratando da segurança de seu público, respeita a decisão do poder público", disse, por meio de nota oficial.

A Polícia Militar confirma que recomendou o término antecipado. De acordo com o órgão, a "orientação teve o objetivo de resguardar a segurança da população devido à alta concentração de pessoas em um só lugar."

Já a Prefeitura de São Paulo informa que repassou o pedido da PM aos organizadores do evento. "Como o Bloco das Gloriosas atraiu um público muito superior ao previsto, a medida foi adotada para evitar acidentes e garantir a segurança dos foliões. Finalizada a apresentação, a dispersão ocorreu normalmente", completou a Secretaria Especial de Comunicação por meio de nota.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) também afirmou que eram previstas cerca de 50 mil pessoas, mas o bloco teria atraído cerca de 200 mil. A declaração foi dada ao jornal Folha de S.Paulo durante entrevista coletiva na sede do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar).

"Foi definido que era melhor parar, poder abrir as áreas de escape de segurança, e a gente não ter nenhum problema. Todo mundo se divertiu, teve só que parar um pouquinho mais cedo, mas por questão de segurança", completou.

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