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Álcool em gel, camisinha e lubrificante: as armas da pegação no Carnaval

Gisele Palma já beijou muito nos três dias de festa em Salvador - Larissa Couto/ Salvador
Gisele Palma já beijou muito nos três dias de festa em Salvador Imagem: Larissa Couto/ Salvador

Larissa Couto e Victoria Palma

Colaboração para o UOL, em Salvador

19/02/2023 14h51

Você vai para o Carnaval para beijar ou dançar? A ordem em Salvador é pegação. E como tomar cuidado em tempos de covid?

"Sempre ter álcool em gel, camisinha e lubrificante, mas antes de chegar na pessoa, observar se existe uma reciprocidade e chegar com educação", disse Gisele Palma, de 30 anos.

Mas onde é melhor? Camarote ou pipoca? A resposta é quase unanime.

"Eu acho que na pipoca o pessoal já está para isso. Não que no camarote não tenha, mas acho que lá tem mais casais", afirmou Michelle Karla, de 28.

Michelle Karla disse que, apesar de ser casada, não sofreu nenhum tipo de assédio - Larissa Couto/ UOL - Larissa Couto/ UOL
Imagem: Larissa Couto/ UOL

O folião Luan Lucas, 18, afirmou que já recebeu várias cantadas, mas fica receoso em beijar após a pandemia.

Luan Lucas já recebeu várias cantadas, mas fica receoso em beijar após a pandemia - Larissa Couto/ UOL - Larissa Couto/ UOL
Imagem: Larissa Couto/ UOL

"Estou mais chatinho depois da pandemia. Inclusive, depois que lançou uma campanha sobre doenças transmissíveis, fiquei com receio", contou.

"Na pipoca, acho que tem um maior movimento e fluxo de pessoas diferentes. No camarote não tem muita opção", afirmou.

Alexandre Silva, 25, diz que não tem receio em beijar após a pandemia e brinca:

"Ainda não beijei muito, mas estou na expectativa para isso. A energia estava acuculada após três anos de espera sem Carnaval. A pipoca é mais rápido do beijo sair e no camarote tem toda uma conversa antes e as vezes nem rola", finalizou.

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