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Mancha, Mocidade e Casa Verde empolgam com homenagens à África e Nordeste

Do UOL, em São Paulo

19/02/2023 07h05Atualizada em 19/02/2023 17h17

O segundo dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi ficou marcado por sambas-enredo que homenagearam a cultura africana e nordestina.

A Mocidade Alegre e a Império de Casa Verde levaram a África para a avenida com propostas diferentes: a primeira contou a história do samurai negro Yasuke, enquanto a segunda exaltou os ritmos africanos e suas influências no Brasil. Ambas as escolas impressionaram pelas fantasias e carros alegóricos elaborados e "diferentões".

Já a Mancha Verde, assim como a Dragões da Real, trouxe a temática do Nordeste, contando a história do xaxado com a presença da filha única de Lampião, Expedita Ferreira da Silva, de 90 anos.

As fantasias da Mocidade chamaram atenção na avenida. A rainha de bateria Aline de Oliveira usou uma máscara de dragão que abria e fechava sozinha. A coreografia dos integrantes da bateria também surpreendeu o público.

A Casa Verde optou por falar da riqueza cultural da África em vez de abordar o sofrimento da escravidão. A escola falou da herança dos ritmos africanos para a música brasileira, como o baile charme de Madureira, no Rio de Janeiro, e os bailes funk paulistanos.

Mancha Verde empolgou com desfile colorido e exuberante, trazendo uma representação vibrante do sertão em tons de verde, laranja e azul. O samba-enredo ganhou uma sanfona e toques de xote.

Terceiro Milênio, Acadêmicos do Tucuruvi, Águia de Ouro e Dragões da Real

A Terceiro Milênio, primeira a desfilar, superou um perrengue e homenageou a comédia, desde os bobos da corte até os atuais humoristas brasileiros, que também cruzaram a avenida. Marcelo Adnet, assim como um dos carros alegóricos da escola, homenageou Paulo Gustavo no desfile.

A Acadêmicos do Tucuruvi usou a obra e a história de Bezerra da Silva para falar do povo brasileiro, com muitas referências à periferia, aos trabalhadores, à malandragem e aos "Silvas" do Brasil.

A Águia de Ouro levou diferentes "céus" para a avenida com um desfile lúdico e cheio de cor. O final do desfile foi o que empolgou mais a arquibancada: uma homenagem aos "bambas" do samba que já partiram e hoje estão no "templo da saudade".

João Pessoa foi o tema escolhido pela Dragões da Real, que encerrou os desfiles mostrando a cultura pessoense por meio do artesanato, da culinária e outros aspectos.

Qual escola vai vencer o Carnaval 2023 de SP?

Resultado parcial

Total de 4549 votos
5,45%
Ricardo Matsukawa/UOL
2,68%
Mariana Pekin/UOL
0,57%
Mariana Pekin/UOL
1,23%
Ricardo Matsukawa/UOL
1,67%
Mariana Pekin/UOL
0,66%
Mariana Pekin/UOL
15,87%
LEO FRANCO/AGNEWS
2,92%
Flávio Florido/UOL
0,64%
Ricardo Matsukawa/UOL
28,58%
Mariana Pekin/ UOL
1,23%
Reinaldo Canato/UOL
1,71%
Flávio Florido/UOL
3,08%
Flávio Florido/UOL
33,70%
Mariana Pekin/ UOL

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