'Ajude-me a divorciar': ambulante investe na folia para se livrar do marido
A carteira Ana Paula Rodrigues, 41, trabalha no Carnaval de São Paulo como ambulante há seis anos. Mas, neste ano, ela tem uma razão maior para querer a grana extra: o divórcio do marido.
"Quero me separar e o traste não quer assinar. Então, vou ter que pagar as custas do cartório, que dá em torno de R$ 700. Peguei minha filha e vim aqui vender", explicou Ana Paula. Ela e o parceiro, ao qual chamou de embuste, estão juntos há 10 anos.
"Neste ano, a concorrência dos ambulantes está maior. Mas a mulherada está me ajudando, as mulheres param e falam 'quero ajudar a amiga aí'", completou.
Foi o caso da jovem Maiara, que interrompeu a entrevista ao ler a plaquinha de Ana Paula. "Quero contribuir com o divórcio aqui, faço questão. Todo mundo sabe como é caro pagar uma casa, morar sozinha e sem depender dos outros", falou ela, acrescentando que a mãe levou 40 anos para se separar.
A filha da ambulante, Ana Letícia, 21, acompanha a mãe nas vendas desde sempre. E contou que, em 2019, a campanha era pelo casamento dela.
"Eu estava noiva, me juntei com ele. Nesse tempo, já me separei e minha mãe ainda não. Como não fui casada no papel, foi mais fácil", contou.
Mãe e filha trabalham como ambulantes na região do parque do Ibirapuera em todo o período pré, durante e pós-Carnaval.
Elas chegam por volta das 4h e só vão embora às 17h30 - faça chuva, como aconteceu nos últimos dias, ou faça sol, como no caso de hoje, que os termômetros bateram 31°C próximo ao meio-dia.
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