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Adereços e plaquinhas facilitam as cantadas no Carnaval de Salvador

Cariza Dias, Ofelics Souza e Adriele Suelen contam os segredos da pegação - Larissa Couto/UOL
Cariza Dias, Ofelics Souza e Adriele Suelen contam os segredos da pegação Imagem: Larissa Couto/UOL

Larissa Couto

Colaboração para o UOL, em Salvador

22/02/2023 12h41

Após cinco dias de folia, o Carnaval de Salvador já deixa algumas pistas de como conseguir um beijo e não terminar o festejo no zero a zero.

Há aqueles que preferem ir direto ao ponto, ou usam de adereços, como placas e acessórios para chegarem ao objetivo final: o beijo.

Cariza Dias, 42, diz que já perdeu as contas de quantas cantadas recebeu ao longo desses dias de folia. "Sabe aquelas do tipo: 'Se verde está assim, imagine madura'. Recebi muitos elogios também", afirma.

Já Adriele Suelen, 28, diz ter recebido algumas ao demonstrar interesse pela pessoa. "Chegaram perguntando: 'Você é Uber? Não, por quê? Porque cheguei ao meu destino'. Coisas assim."

E do outro lado? Com a troca do beijo pelo colar, Jordan Veloso, 26, diz ter ficado mais fácil paquerar nas ruas. "Já dei várias cantadas, principalmente no bloco Filhos de Gandhy. Eu chego e pergunto: 'O peso do colar está grande? Quer dividir comigo?'."

Bloco Filhos de Gandhy, em Salvador

Ofelics Souza, 25, afirma que adorou as ideias das pessoas saírem com plaquinhas sugestivas e que isso ajuda na hora da cantada. "Essa moda é muito boa. O rapaz estava usando uma de 'me beija que eu sou lerdo'. Aí eu falei: 'Dois lerdos fazem um beijo?'. E aí beijei ele", relembra, aos risos.

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