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Trabalho e curtição! Repórter acompanha catador no Carnaval de rua; veja

As repórteres Mari Queiroz e Bia Costa com o catador de latinha Robson Queiroz - Mariana Queiroz/ UOL
As repórteres Mari Queiroz e Bia Costa com o catador de latinha Robson Queiroz Imagem: Mariana Queiroz/ UOL

Mariana Queiroz e Bia Costa

Colaboração para o UOL, de São Paulo

23/02/2023 04h00

Uma mistura de trabalho e curtição! Foi esse o resultado do desafio que tive nesse Carnaval após o Splash sugerir que eu acompanhasse um catador de latinhas durante os desfiles de blocos de rua de São Paulo. Bia Costa e eu estávamos no Baixo Augusta quando nos juntamos a Robson Alexandre.

Baiano e parte do grupo Frente de Trabalho da Prefeitura de São Paulo, Robson ficou super animado quando falei sobre o desafio e nos deixou acompanhá-lo durante todo o percurso —que ele repete até quatro vezes por dia—, da sacola vazia até o ferro velho onde ele vende as latinhas que recolhe.

Nós não só o acompanhamos como também colocamos a mão na massa e recolhemos latinhas exatamente como ele faz —sem qualquer equipamento de segurança, inclusive. No começo ele até deu uma de chefe, orientando e apontando latinhas para nós pegarmos, mas deu até para dançar enquanto fazíamos o serviço.

O percurso todo teve duração de cerca de uma hora e coletamos três sacolas cheias, que renderam R$ 35 —com o quilo da latinha a R$ 5,50. Do que ganha por dia, Robson gasta R$ 15 na diária da pensão onde mora, na região central de São Paulo.

Entre vivências e desafios de viver na rua, Robson falou de pessoas boas e ruins que cruzam seu caminho e destacou que há quem se afaste por medo de assalto ou nojo quando ele se aproxima. Registrei tudo e transformei essa experiência, o início da nossa amizade e um pouco da história do Robson, nesse reels:

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