Mancha Verde vai abrir desfile com divindade afro da agricultura

O dançarino Alexandre Teixeira prepara-se para o seu quarto Carnaval seguido defendendo as cores da Mancha Verde, que disputa o Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. Este ano, o paulistano de 45 anos vai representar o orixá da agricultura, Okô, na comissão de frente da escola de samba.

O que ele disse

Teixeira explicou para Splash a simbologia do orixá Okô. Ele também é grafado como Ocô - no samba enredo "Do Nosso Solo Para o Mundo: O Campo Que Preserva, O Campo que Produz, O Campo Que Alimenta".

Nosso samba fala da importância do agricultor, daquele que extrai do solo sagrado o sustento de toda a humanidade. Mas também fala de como tudo isso gera esperança e fé para o nosso povo Alexandre Teixeira, destaque da Mancha Verde.

Okô é citado já no primeiro verso do samba-enredo da agremiação paulistana. O orixá da agricultura e das zonas rurais é representado por um caçador solitário que leva consigo uma flauta e tem a companhia de um cão. É uma divindade da religião africana yorubá ainda pouco conhecida no Brasil.

A escola de samba ligada à torcida do Palmeiras foi campeã do grupo especial do carnaval de São Paulo em 2019 e em 2022. Mas, em 2024, a Mancha promete brigar até o fim pelo tão sonhado tricampeonato.

Viviane Araújo no ensaio técnico da Mancha Verde
Viviane Araújo no ensaio técnico da Mancha Verde Imagem: Cláudio Augusto/BrazilNews

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