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Dragões da Real exalta 'constelação da realeza africana' em desfile luxuoso

Desfile da Dragões da Real na primeira noite de carnaval no sambódromo do Anhembi Imagem: Mariana Pekin/UOL

De Splash, em São Paulo

10/02/2024 02h21

A Dragões da Real foi a terceira escola a desfilar hoje no Sambódromo do Anhembi e, assim como a Camisa Verde e Branco, exaltou realezas africanas em seu enredo.

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"África - Uma constelação de reis e rainhas" foi o samba-enredo apresentado pela Dragões. A escola pegou como gancho a lenda de uma aldeia chamada Dogon, do Mali, na qual dizia que todo rei e rainha que morre vira uma estrela. Foi a primeira vez, em sua história, que a escola tratou de um tema afro. O foco é na riqueza cultural, natural e espiritual do continente.

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A escola representou uma África luxuosa em todo o desfile. Abusando de texturas, franjas, penas, estampas animais e tons terrosos e dourados nas fantasias e nos carros alegóricos, a escola exibiu um desfile ostentoso. O carro abre-alas, por exemplo, veio repleto de efeitos visuais e ilusões de ótica. Outros carros trouxeram grandes esculturas realistas. Para complementar, a bateria apostou em "paradinhas" ao longo do desfile.

Desfile da Dragões da Real na primeira noite de carnaval no sambódromo do Anhembi. Imagem: Simon Plestenjak/UOL

(Oh África!) / África de mama, ê ê ô / Ilu ayê, ô ô, África! / De reis e rainhas e grandes reinados / Que a história nunca quis contar. Trecho do samba cantado pelo intérprete Renê Sobral

Em seu terceiro ano no reinado, a modelo Karine Grum foi novamente a rainha de bateria da escola. Personal trainer e empresária, Karine desfilou com uma fantasia que pesa 14 quilos. Simone Sampaio, ex-rainha, veio coberta de dourado com um manto, no papel de madrinha de bateria. Camila Prins, primeira rainha trans do Carnaval, representou o "poder faraônico". A influenciadora Julia Puzzuoli, que acumula mais de 13 milhões de seguidores no TikTok, foi um dos destaques de chão da escola.

Desfile da Dragões da Real na primeira noite de carnaval no sambódromo do Anhembi. Imagem: Mariana Pekin/UOL

Fundada no ano de 2000, a agremiação da Vila Anastácio ligada à torcida organizada do São Paulo já bateu na trave duas vezes, como vice-campeã. Após ficar na 5ª posição no ano passado, corre atrás de seu título inédito na elite do Carnaval paulistano.

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