Vendedores do Ibirapuera ficam sem sinal nas máquinas e sofrem prejuízo
Quem pretendia fazer um extra com a venda de bebidas no Carnaval do parque Ibirapuera, em São Paulo, neste domingo (11) teve dificuldades com pagamentos via PIX, crédito e débito. Os celulares ficaram sem rede a partir das 14h.
Para Maria Eliene, 46, que reuniu a família para vender cerveja e pretende lucrar entre R$ 2.000 e R$ 3.000 por dia, as vendas ainda não tinham alcançado 30% da meta. "A partir das duas horas, ficamos sem sinal na maquininha e eu não vendi mais nada. Quando a pessoa tem sinal e consegue fazer um PIX, a gente ainda consegue. Mas os celulares também não estão com sinal. Fico refém do dinheiro", conta a vendedora. "Fiz o teste, reiniciei a maquininha várias vezes, nada funciona."
O vendedor Raphael Marques, 33, também teve prejuízo. "A maquininha está me dando muito trabalho hoje", afirmou em entrevista exclusiva ao UOL. "Quando o cliente tenta algumas vezes e fica mais de três minutos para comprar uma água, uma cerveja, ele acaba desistindo. Quem perde a compra sou eu."
Raphael pretendia lucrar pelo menos R$ 5 mil no período do Carnaval, mas o problema enfraqueceu as vendas. "Só hoje já deixei de ganhar uns R$ 300 por conta disso."
O vendedor Alanderson da Silva, 25, se solidarizou com outros vendedores que estavam enfrentando problemas. Ele vende bebidas quase todos os finais de semana e tem mais de uma maquininha. "Com a minha eu não tive dificuldade. Mas a alugada me fez passar perrengue hoje", contou o vendedor. "Nos melhores dias de Carnaval tiro uns R$ 700, quem não tem uma maquininha boa fica no prejuízo mesmo! Ninguém usa dinheiro em papel, é só cartão e PIX."
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