Para ajudar a contar a história, a escola distribuiu pulseiras de LED para o público. A arquibancada ficou repleta de luzes coloridas durante o desfile — com as luzes da Sapucaí apagadas, a agremiação fez uma "paradinha" com a participação do público. No sambódromo e nas redes sociais, houve comparações com os shows do Coldplay, que também utilizam o recurso.

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Paolla Oliveira desfilou vestida de onça. Ao se aproximar dos jurados, a rainha de bateria abaixou a cabeça para revelar uma máscara de onça coberta de cristais, com olhos brilhantes. Xamã também foi destaque no desfile, assim como Deolane Bezerra e Mileide Mihaile.

A comissão de frente tinha uma onça em neon azul que ficava dormente e "acordou" ao passar pelos jurados. As cores neon marcaram presença no desfile — alguns dos figurinos e os carros alegóricos tinham cores que brilhavam no escuro.

A ala das baianas denunciou o roubo dos mantos tupinambá açoiaba. Só existem 11 exemplares no mundo e nenhum deles está no Brasil, apesar de o povo tupinambá ser daqui. Todos os mantos conhecidos estão em museus europeus — a Dinamarca prometeu devolver neste ano uma unidade que está no país há mais de 300 anos.

A Grande Rio foi fundada há 36 anos. Caçula no Grupo Especial, a escola representada pelas cores vermelho, verde e branco tem apenas um título. A escola ficou em sexto lugar no Carnaval de 2023.

O presidente da escola é Milton Abreu do Nascimento, o Perácio. Thiago Monteiro dirige o Carnaval, Evandro Malandro é o intérprete oficial e a bateria é liderada por Fabrício Machado (Fafá). Daniel Werneck e Taciana Couto são Mestre-Sala e Porta-Bandeira.