Presidente da Vai-Vai: Em momento algum quisemos ofender a polícia atual
Em momento algum a Vai-Vai quis ofender ou afetar a imagem da Polícia Militar em na ala que representou agentes do batalhão de choque como demônios, disse Clarício Gonçalves, presidente da escola, em entrevista ao UOL News nesta quarta (14).
Nós nos baseamos em livros. Tudo o que foi feito foi baseado em livros. Se eu relato um enredo e não consta um determinado item nele, levamos o famoso 9.9 ou 9.8. Em momento algum quisemos afetar a imagem da Polícia Militar. Só que o enredo tem que ser relatado do jeito que a história aconteceu. Clarício Gonçalves, presidente da Vai-Vai
Gonçalves descartou a hipótese de se retratar após a repercussão do caso, mas disse que pode conversar com membros da Polícia Militar para explicar a abordagem da escola para a criação da ala que incomodou policiais.
A Vai-Vai vem imbuída de fortalecer a nossa cultura. Não tem como contar uma história sem relatar o que se passou em sua vida. Essa ala é sobre o livro de 1997 dos Racionais. Como uma escola do povo vai ficar contra um órgão que faz a nossa segurança em nosso ensaio? Simplesmente relatamos a história que está nos livros.
Você se retrata quando erra, fala uma mentira. Nós não mentimos. Se tiver que fazer uma retratação junto à PM, farei diretamente com eles e marco uma reunião com os responsáveis. Levarei o livro e tentarei explicar que o enredo foi baseado nele. Não foi uma fantasia, uma ideia nossa. Clarício Gonçalves, presidente da Vai-Vai
O que aconteceu
Uma das alas da Vai-Vai usava fantasias de policiais que usavam chifres e asas vermelho-alaranjadas. Essa ala se referia ao álbum "Sobrevivendo ao Inferno", do grupo de rap Racionais MC's, que retrata a violência policial.
Deputados pediram ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e ao prefeito Ricardo Nunes o bloqueio de verbas públicas à Vai-Vai.
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