Luzes, drones e muita emoção: veja momentos inesperados do Carnaval do Rio

O Carnaval 2024 no Rio de Janeiro teve brilho, luxo, luzes de led, drones e "animais" na pista. Se o público gostou dos shows high tech, pode esperar muito mais para o ano que vem.

O que aconteceu

Paolla Oliveira virou onça enquanto desfilava à frente da bateria da Grande Rio. A atriz usou uma espécie de capacete de cabeça de onça que conforme acionado por um controle remoto, descia e cobria todo o rosto dela. Os olhos do felino tinham luzes de led.

A serpente também marcou presença. A comissão de frente da Viradouro deu o que falar, seja pela cobra que percorreu a avenida, ou pela possível quebra da regra de 15 pessoas aparentes. Diferente do que muita gente imaginou, a cobra não era um robô. Havia uma pessoa dentro da estrutura representando os movimentos da píton. O bailarino Wesley Torquato, 23, ensaiou por quatro meses.

A Vila Isabel apostou nas luzes de led em fantasias e destaques nas alegorias (foto). O casal de mestre-sala e porta-bandeira desfilou com 4.000 lâmpadas de microleds.

Os 100 anos da Portela foram escritos no céu do Rio com drones. Primeiro, o público acompanhou a formação do desenho de uma águia, símbolo da escola, que depois se transformou no nome da agremiação. Segundo apresentadores da TV Globo, o momento foi surpresa até para eles.

Sem tecnologia

E emoção sem tecnologia também. A cantora Alcione foi ovacionada na Sapucaí ao ser homenageada pelo enredo da Mangueira. O público entoava clássicos da artista antes de a escola começar a desfilar. No Camarote N1, máscaras com o rosto de Alcione foram distribuídas aos foliões e usadas para reverenciá-la. Ela desfilou com uma coroa na cabeça e destacou: "Não sou uma qualquer".