Carnaval Rio em números: de 8 milhões de foliões a 1.625 toneladas de lixo
Colaboração para o UOL, em São Paulo
12/03/2025 18h17Atualizada em 12/03/2025 18h17
A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou os números do balanço final após as festividades de Carnaval deste ano.
O que aconteceu
Carnaval do Rio superou a marca de 8 milhões de foliões. Contagem leva em consideração dia 1º de fevereiro até 9 de março, domingo de pós-Carnaval.
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Foram 444 blocos com público de 6,8 milhões de pessoas — superior em 800 mil a expectativa inicial. Só na Sapucaí, foram 500 mil pessoas nos dias de desfiles da Série Ouro e do Grupo Especial, mais 245 mil na Estrada Intendente Magalhães e 40 mil no Terreirão do Samba.
Considerando os 11 dias de ensaios técnicos no sambódromo, há o acréscimo de mais 400 mil pessoas. Só esses números somam 7.985.000 pessoas.
A Operação Carnaval 2025 da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) recolheu 1.625 toneladas de resíduos (lixo). Também foram formadas equipes com 8.500 garis no total nos dias de folia.
Somente na Sapucaí foram produzidas 475 toneladas de lixo. Outras 664 foram retiradas das ruas e mais 88,5 toneladas da Intendente Magalhães.
A Secretaria da Ordem Pública e GM-Rio (Guarda Municipal do Rio) contabilizaram a apreensão de 4,2 mil itens irregulares como bebidas diversas e garrafas de vidro, que tem venda proibida por questões de segurança.
A GM-Rio ainda fez registro de 31 conduções de suspeitos de crimes em fragrante durante os desfilhes dos blocos e megablocos, no entorno e interior da Sapucaí. A maior parte por furto e roubo. Das prisões, duas foram por violência doméstica, na Sapucaí.
O órgão ainda apoiou 112 pessoas que sofreram algum tipo de mal súbito e intervieram em 94 princípios de tumulto. Das 4.211 pulseiras de identificação distribuídas, 7 permitiram que crianças perdidas fossem localizadas e devolvida aos pais.
Ao todo, a Secretária de Saúde contabilizou 3.939 atendimentos desde 25 de janeiro. Destes, 2770 foram na Sapucaí nos dias dos desfiles da Série Ouro e do Grupo Especial, com 172 pessoas precisando ser removidas para hospitais ou outras unidades de saúde.
No Carnaval de rua, os atendimentos chegaram a 637, com 108 remoções feitas por ambulância. Maior parte dos atendimentos tinha torções no tornozelo, traumas por quedas, contusões, cortes e intoxicação exógena por bebida alcoólica em excesso.
No Sambódromo, foram comuns mal-estar e picos de pressão. As causas variavam desde esforço na apresentação na Avenida e descompensação de alguma doença crônica pré-existente até esquecimento por uso de remédios contínuos.