A tecnologia run flat oferece vantagens, eliminando a necessidade do estepe e permitindo dirigir por até 80 km com o pneu furado.
Embora inovadora, a tecnologia run flat não se adapta bem às características das estradas brasileiras, gerando desafios para os motoristas.
Fernando Donasci/Folha Imagem
O engenheiro Argemiro Costa explica que o run flat possui reforços estruturais que suportam o veículo por até 80 km após o pneu furar.
Embora a autonomia ideal seja 80 km, na prática, para quem viaja, a tecnologia apresenta desafios, especialmente devido à perfuração frequente de pneus no Brasil.
Mesmo em grandes cidades, encontrar pneus de substituição para run flat não é fácil, pois são mais raros e geralmente associados a carros de luxo.
reparabilidade dos pneus run flat é diferente dos tradicionais, com diferentes recomendações de fabricantes, criando confusão para os motoristas.
Empresas como Michelin e Pirelli têm abordagens distintas quanto à reparação dos pneus run flat após um incidente.
Além de permitir seguir viagem com pneu furado, o run flat elimina o estepe, otimizando o espaço no porta-malas.
Relatos de motoristas, como o do advogado Diogo Rodrigues, destacam que, na prática, os pneus run flat podem ser mais caros e inadequados para certas situações, como buracos nas estradas.
Alguns motoristas optam por adaptar as rodas para aceitar pneus normais, revelando a necessidade de ajustes para lidar com as peculiaridades do run flat.
A eficácia do run flat em situações reais é questionada em comparação com o custo mais elevado, levando alguns a reconsiderar sua adoção.
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