Lista de pecados: 11 erros imperdoáveis que você comete com seu carro

Viralizou nas redes sociais uma lista, supostamente de uma igreja, que mostra uma relação de atitudes que são consideradas pecadoras. Polêmica (e erros de português) à parte, ela inspirou o UOL Carros Erros a listar os 10 maiores pecados que você pode cometer com seu veículo. Quem cometê-los receberá mil anos de azar dos deuses automotivos. Por isso, é bom ficar bem esperto.

Por mais que a força exercida sobre o pedal não seja grande, a embreagem tende a sofrer. Ela fica em um ponto no qual não está nem acoplada, nem desacoplada. Ela superaquece nessa condição, o que aumenta o desgaste.

Alavanca de câmbio não é apoio para descanso da mão em meio ao congestionamento. O hábito de muitos motoristas desgasta o trambulador, peça que liga a alavanca ao câmbio, e os anéis sincronizadores, podendo dificultar as trocas de marcha conforme o desgaste for aumentando.

Tem gente que ainda pede um "chorinho" ao frentista, para que ele continue abastecendo mesmo após o clique da bomba. O hábito eleva o consumo de combustível e pode danificar o veículo. Isso danifica o cânister, que é o filtro que retém os gases da evaporação do combustível.

Além do risco de pane seca, que pode causar danos à bomba de combustível e, inclusive, rende multa de trânsito, o consumo também sobe nessa situação. O tanque quase vazio significa mais espaço para vaporização do combustível, o que diminui a eficiência do próprio combustível.

Mesmo após chegar em casa a noite e tomar um banho, você vai voltar a vestir a mesma roupa que usou durante o dia inteiro? Isso é o mesmo que economizar na manutenção, quando falamos de óleos lubrificantes, filtros, componentes de suspensão e a correia dentada.

Os reflexos disso são vários, a começar pela diferença na dirigibilidade (que pode interferir na mudança de direção para os lados). Além disso, provoca o desgaste prematuro dos pneus, aumento do consumo de combustível, redução da capacidade de retomadas de velocidade, aumento da exigência sobre as rodas do carro, entre outros.

Isso é algo muito comum nas descidas de serra. Ao invés das pessoas manterem uma marcha mais reduzida para ajudar a conter o embalo do carro, optam por abusar dos freios. Além do desgaste prematuro dos discos e das pastilhas, provoca superaquecimento dos fluidos de freios, o que leva à perda até total da frenagem.

Os efeitos disso são parecidos com as economias porcas que já tratamos anteriormente. O esquecimento da substituição e da averiguação dos componentes leva o carro à quebras, muitas vezes extrapolando aquilo que, de fato, já estava comprometido. Normalmente ocorre mais com os fluidos (levando a quebras) e com os pneus, que podem estourar ou se desfazer, quando comprometidos.

Quando não se utiliza o veículo com alguma frequência, peças tendem a ressecar ou a engripar, a bateria do carro perde a sua capacidade de reter energia, borrachas acabam acelerando o processo de ressecamento, peças podem perder o assentamento correto, pneus podem deformar, pinças de freio podem grudar, entre outros.

Sol e chuva o tempo todo compromete a proteção da pintura do carro. O verniz perde a sua capacidade de isolar a pigmentação da lataria e se contamina, o que contribui para dar o aspecto de fosco e até de queimadura nas superfícies metálicas.

Quem fuma dentro do carro deixa o odor impregnado em todos os forros, estofamentos e na tubulação do ar-condicionado, o que é bem complicado de remover, até mesmo em higienizações profundas. Além do risco de cair cinzas no banco, que ocasionam em furos. Não é por acaso que carros de quem fuma dentro do carro são mais difíceis de vender.