Faz alguns anos que o Eclipse Cross já se integrou à paisagem urbana, especialmente após a reestilização apresentada em 2022. Na época, a ousada traseira ganhou linhas mais convencionais, mas que agradaram à maioria dos críticos.

Só que uma recente redução nos preços de toda a linha fez o SUV voltar aos holofotes. Partindo de R$ 169.990 na versão de entrada GLS, o modelo chega aos R$ 214.990 na configuração topo de gama HPE-S S-AWC.

Foi ela que UOL Carros avaliou por uma semana para descobrir se vale a pena considerar o Eclipse Cross na hora de comprar um SUV médio.

Desvendando o Mitsubishi Eclipse Cross

Design: Principal mudança aconteceu na tampa do porta-malas, que perdeu a vigia dividida em duas partes. Como ela delineava o formato das lanternas, as peças também foram trocadas. Na frente, os faróis foram atualizados e o conjunto óptico foi separado em duas partes. Enquanto as luzes de iluminação diurna ficaram na parte superior, os refletores de LED estão logo abaixo. O porta-malas de 473 litros é raso, mas o assoalho parcialmente plano ajuda na hora de acomodar a bagagem.

Vida a bordo: Desenho do console central denuncia a idade de um projeto lançado no Brasil em 2018. Painel de instrumentos tem um visual bastante conservador, com mostradores analógicos e uma pequena tela de LCD entre eles. Espaço para as pernas é bastante generoso e, apesar de sentar em posição um pouco alta, quem viaja ali não tem problemas com a altura do teto. Faz falta uma saída de ar-condicionado para o banco de trás e entradas USB: há apenas uma tomada de 12 volts.

Desempenho: Apesar de ser equipado com um câmbio do tipo CVT simulando oito marchas, não repete a morosidade característica de alguns modelos com esta transmissão. Embora tenha desenvoltura na cidade, é na estrada que o Eclipse Cross impressiona pelo desempenho. Sobra agilidade nas retomadas de velocidade e a condução é bastante agradável e silenciosa.

O sistema de tração integral S-AWD distribui a tração de acordo com o tipo de piso e o comportamento do veículo. Além do modo Auto, o SUV possui outros dois modos: Snow, destinado para pisos com baixa aderência (como a neve, que, por motivos óbvios, não é apropriado para cá) e o Gravel, indicado para terrenos com cascalho e pedregulhos.

Consumo: médias são de 10,9 km/l na cidade e 11,9 km/l na estrada. Durante nossa avaliação, porém, não conseguimos igualar esses números.

Itens de série: há 6 airbags, ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura, controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, freio de estacionamento elétrico, piloto automático com limitador de velocidade e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Possui assistente de permanência em faixa de rolamento, alerta de saída de faixa, alerta de tráfego traseiro, frenagem autônoma de emergência e alerta de colisão frontal.