A atual geração do Peugeot 208 coleciona fãs desde sua estreia no Brasil. Design atraente, fartura de equipamentos de série e conforto a bordo estão entre suas principais virtudes. Só que o desempenho do motor 1.6 não merecia tantos elogios assim. Foi por isso que a Stellantis decidiu equipar o hatch com o eficiente 1.0 turbo T200, presente nos Fiat Pulse e Fastback.

A receita é promissora, mas como será que o compacto ficou com o novo coração? UOL Carros avaliou o 208 Turbo na versão topo de gama Griffe e revela seu parecer a seguir.

Desvendando o Peugeot 208 Turbo

Design: bonitos faróis com prolongamentos na seção inferior do para-choque lembram dentes de sabre, enquanto os três refletores do conjunto óptico são inspirados nas garras do leão. As lanternas seguem a mesma temática animal, sendo interligadas por uma faixa preta que ostenta o nome da marca no centro da tampa traseira.

Interior: além da faixa imitando fibra de carbono que se estende pelos painéis das portas, o 208 tem botões no console central inspirados em teclas de piano, que ficam logo abaixo da grande tela da central multimídia. O conceito i-Cockpit, que consiste em um volante de menor diâmetro e o quadro de instrumentos em posição mais alta, é diferente de tudo que existe na categoria. Até o desenho dos bancos foge do convencional.

Vida a bordo: Há bastante espaço para quem viaja na frente, mas o mesmo não ocorre no banco de trás. Além de pouco espaço disponível para as pernas, o teto é baixo e o recorte da porta traseira é estranhamente pequeno. Tudo isso dificulta o embarque e desembarque de pessoas de alta estatura. Não há espaço suficiente para levar três adultos com conforto no banco de trás. Por fim, o porta-malas também está longe de figurar entre os maiores da categoria.

Ao volante: A posição de dirigir é bastante esportiva e me agrada muito, embora alguns motoristas mais altos tenham dificuldade em se sentirem confortáveis. Os bancos abraçam bem o corpo e a maioria dos comandos está ao alcance das mãos. Apenas o comando do piloto automático fica em uma estranha posição, fixado na coluna de direção e atrás do volante.

Desempenho: a chegada do 1.0 turbo T200 foi para lá de acertada e acabou com a falta de vitalidade observada no motor 1.6. Acelerações e retomadas acontecem com uma rapidez inesperada, fazendo com que o 208 Turbo empolgue ao toque mais leve no pedal do acelerador. O câmbio do tipo CVT atua de forma precisa e, diferente de outras caixas do tipo, não prejudica o desempenho do carro. Houve evolução também nas médias de consumo.

Equipamentos: pacote inclui seis airbags, alerta de colisão frontal, assistente de partida em rampas, controles de estabilidade e de tração, teto solar panorâmico, central multimídia com tela tátil de 10 polegadas e suporte a Android Auto e Apple CarPlay sem fios, carregador de celular por indução, rodas de liga leve de 17 polegadas, sensores de estacionamento traseiros e câmera de ré com visão em 180 graus - e imagens que poderiam ter melhor resolução.

Peugeot 208 Griffe Turbo

Preço

R$ 114.990

Carros

3,0 /5

USUÁRIOS

4,2 /5

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ENTENDA AS NOTAS DA REDAÇÃO

Design

5,0

Equipamentos

5,0

Espaço Interno

3,0

Manutenção

4,0

Segurança

4,0

Pontos Positivos

• Design
• Desempenho
• Equipamentos

Pontos Negativos

• Espaço interno
• Porta-malas

Veredito

Se desempenho era o calcanhar-de-aquiles do 208, esse problema se foi com a chegada do motor 1.0 turbinado. Com respostas vigorosas e bons índices de consumo, ele supera com folga o antigo 1.6 flex, que permanece em linha nas versões mais baratas. Bonito, bom de dirigir, confortável e agora ágil, o modelo da Peugeot se tornou o melhor hatch 1.0 turbo da categoria à venda no Brasil.