Primeiro SUV da Volkswagen produzido no Brasil, lançado em nosso mercado em abril de 2019, o T-Cross se consolidou ao trazer motor turbo em todas as versões, bom pacote de itens de segurança e espaço interno acima da média para a sua categoria.

Há algum tempo, o utilitário esportivo compacto da Volks tem presença constante entre os modelos mais vendidos da sua categoria. No ano passado, foi o SUV mais emplacado do país, com 72.440 unidades comercializadas, e fechou 2023 na sexta colocação geral dos carros de passeio.

Prestes a completar cinco anos de mercado, o T-Cross ainda mantém um conjunto atual, que faz jus ao bom desempenho nas vendas, e deverá receber atualizações mais profundas até 2025.

Confira a seguir tudo o que o utilitário esportivo fabricado em São José dos Pinhais (PR) tem a oferecer na sua configuração Highline, a mais completa e a única a trazer sob o capô o mesmo motor 1.4 turboflex de 150 cv que equipa o "irmão maior" Taos.

Desvendando o VW T-Cross Highline

Design: visual é típico dos SUVs, trazendo traseira curta e um formato mais retangular. Como é padrão nos modelos da Vollks, o desenho da carroceria é sóbrio, sem muitos vincos nem ousadias estéticas. Também se diferencia ao trazer carroceria mais baixa na comparação aos concorrentes. Por dentro, a linguagem focada na funcionalidade, mais limpa, também predomina e isso é bom. Vale destacar que uma reestilização é esperada até 2025, trazendo discretas mudanças na aparência dianteira e traseira.

Espaço interno: com a mesma plataforma do sedã Virtus, se beneficia do entre-eixos de bons 2,65 m, que resulta em bom espaço para as penas no banco traseiro, onde duas pessoas viajam confortavelmente. Só não é ainda melhor devido à largura do veículo, idêntica a do Polo, e também por causa do espaço do porta-malas apenas razoável, com 373 litros de capacidade.

Vida a bordo: traz painel de instrumentos com tela digital de 10,25 polegadas, central multimídia VW Play com respostas rápidas e tela de 10,1 polegadas, recarga de celulares por indução e um pacote de segurança que inclui seis airbags, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (que exige acionamento do freio a velocidades mais baixas), alerta de colisão com frenagem de emergência, detector de fadiga e câmera de ré.

Outro ponto positivo são as saídas do ar-condicionado digital no banco traseiro, que nem o Volkswagen Jetta oferece. Vale destacar que itens desejados como sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, luz alta automática e assistente de estacionamento vêm em pacote opcional de R$ 3.940 e o teto solar panorâmico exige o gasto de R$ 7.630 adicionais.

Desempenho: nas versões equipadas com motor 1.0 turbo flex de 128 cv e 20,4 kgfm, o T-Cross já anda bem, principalmente em vias urbanas, trazendo bastante fôlego nas acelerações e nas retomadas. Já a configuração Highline, topo de linha, apimenta a receita com o propulsor 1.4 bicombustível turbo de 150 cv e 25,5 kgfm, que proporciona agilidade de sobra, sobretudo na estrada, em velocidades mais altas.

O câmbio automático de seis marchas gerencia bem tanta força à disposição, trazendo trocas no tempo certo e com suavidade. Além disso, o T-Cross é referência em dirigibilidade, combinando conforto ao rodar com uma direção precisa e agradável.

Consumo: 8,1 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada com etanol e, respectivamente, 11,6 km/l e 14,3 km/l com gasolina no tanque. Com gasolina e no ciclo rodoviário, é possível obter médias superiores a 15 km/l.

Itens de série: além dos citados acima, destacam-se as aletas no volante para trocas manuais, a coluna de direção com ajustes de altura e profundidade e o seletor de estilos de condução, do mais econômico ao mais esportivo. Poderia trazer freio de estacionamento eletrônico com função auto hold, disponível em vários concorrentes - independentemente da versão, o T-Cross sempre traz freio de mão, com alavanca no console central.

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