Rampage 24h: como foi participar da prova de resistência da picape
A convite da Ram, a coluna participou de uma prova de resistência em que quatro unidades da Rampage rodaram por 24 horas no Circuito Panamericano. Foram mais de cinco mil quilômetros percorridos, dos quais este colunista registrou alguns deles no hodômetro de uma das picapes.
Nunca tinha participado de ações do tipo, em prova que reuniu outros jornalistas. Rodei cerca de 40 minutos, outros colegas rodaram 20 minutos e alguns participantes chegaram a pilotar por cerca de duas horas.
As quatro unidades da Rampage eram da versão R/T, a mais rápida da gama que faz de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 segundos.
Nas primeiras voltas fui mais comedido, fazendo basicamente um reconhecimento da pista. Depois que acostumei, apertei a tecla R/T que deixa a Rampage R/T ainda mais arisca.
Em circuito fechado, com toda a segurança preparada para este tipo de evento, fiquei mais tranquilo. Capacete na cabeça, estava fazendo cosplay de piloto. Acelerava bem nas retas, tentando alcançar a velocidade máxima da picape, abusava um pouco nas curvas - mas não derrubei nenhum cone.
Pilotar em pista deixa o condutor mais abusado - afinal há áreas de escape e guard rail de pneus para minimizar impactos caso alguém saia da pista.
Não foi o meu caso, mas é claro que com quatro picapes rodando ao mesmo tempo, acabei virando retardatário, sendo ultrapassado por condutores mais experientes como Ricardo Dilser, gerente de imprensa da Stellantis, e o jornalista Emílio Camanzi - não dá para competir com a experiência dos dois. Mesmo assim, tentei andar rápido dentro das minhas limitações, afinal, não sou piloto e nunca fiz curso para ser um.
Neste ano, também pela primeira vez, participei da primeira edição da e-Copa, na qual 80 jornalistas guiavam o e-208 GT para ver quem fazia o melhor tempo na pista do Haras Tuiti. Foram quatro etapas, com 20 colegas na disputa, participei da terceira ficando em terceiro lugar.
Na quinta etapa final, não estava em um dia bom e nas primeiras voltas fiquei na décima oitava colocação. Na minha última tentativa, mandei bem e acabei encerrando minha participação em sétimo lugar - nada mal para um jornalista que estava fazendo às vezes de cosplay de piloto. Afinal, ficar em sétimo lugar entre 80 participantes é louvável.
Mas o assunto aqui é a prova Rampage 24 Horas, que contou com uma equipe de cronometragem e auditagem da CBA, que validou os números da prova.
Para dar segurança aos participantes, a cada parada para troca de motoristas, uma segunda equipe verificava as medidas dos pneus e as pastilhas para que elas tivessem em condições reais de uso para segurança dos participantes, afinal, as picapes registraram em 24 horas, o correspondente a seis meses de uso.
Durante a prova de enduro, foram trocados ao todo dois pares de pneus dianteiros, um traseiro e também um jogo de pastilhas de freios a cada 12 horas de uso, vale ressaltar que as substituições não tiveram relação direta com o desgaste dos componentes, mas sim para proporcionar segurança aos participantes da prova, mesmo que elas tivessem condições de uso.
As 1.000 milhas esperadas (equivalente a 1.600 km) para serem alcançadas foram registradas por uma unidade da Rampage na volta 474 na manhã do dia 25 de novembro.
A prova terminou às 15h33 do mesmo dia, levando a Rampage a conquistar o recorde de maior tempo de rodagem em pista em 24 horas seguidas.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
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