Sonda lambda: como funciona o injustiçado sensor de oxigênio do seu carro
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Nesta coluna vamos falar sobre a sonda lambda, ou sensor de oxigênio. Ela é responsável por analisar os gases do escapamento e enviar essa informação para a central eletrônica do seu carro - que fará o ajuste da injeção de combustível no motor.
Alguns carros contam com mais de uma sonda para fazer análises pré e pós-catalisador. Sendo uma ou mais, elas sempre ficam em pontos do sistema de escapamento.
Essa peça trabalha em um ambiente muito quente. É extremamente durável, suporta temperaturas acima dos 1000°C tranquilamente e aguenta diversas outras situações. É uma peça muito resistente.
Entretanto, a sonda lambda é acusada como defeituosa em diversas situações por scanners automotivos. O problema pode estar em outro componente do sistema de ignição e a análise alerta sobre o sensor de oxigênio. Problemas em velas ou combustível adulterado podem enganar o scanner e induzir ao erro.
Nesse momento a experiência e capacitação do mecânico é essencial. As informações do scanner devem ser usadas como norte para a investigação do problema, nunca como solução definitiva. Um defeito na sonda lambda indica que todo o sistema deve ser verificado, para ter certeza de que o problema está nela e não em um cabo defeituoso, por exemplo.
Lógico que o sensor de oxigênio não dura para sempre e precisa de manutenção - muito importante aliás, já que influencia na emissão de poluentes e no consumo de combustível. Mas é preciso ter certeza de que o problema está ali e sempre seguir as informações do manual do seu automóvel, para períodos de troca e características de peças.
Agora corra lá no porta-luvas e cheque o manual para ver se não está na hora de se preocupar com a sonda lambda. E converse com seu mecânico se ela estiver dando os últimos suspiros. Mas não deixe que ele a troque sem ter certeza de que investigou os componentes menos sensíveis do sistema de ignição.
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