Bateria do carro: como testar se está tudo certo para não ficar na mão
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Testar a bateria é sempre uma coisa. Tem gente que confia cegamente na luz que fica na própria bateria. Se está verde, está boa.
O que muitos não sabem é que essa luz está ligada a apenas uma célula da bateria, e não às seis. Então se o problema estiver em qualquer outra parte, ela não mostrará.
Além disso, ela testa o líquido da bateria, a densidade do eletrólito, ou seja, o nível de carga. Se as placas estão em curto, por exemplo, a bateria tem um problema sério e essa luz continuará verde.
Tem gente que usa o multímetro para fazer um teste mais apurado. Conecta o aparelho na bateria e, quando lê 12V no visor, fica feliz e diz que a bateria está ótima. Isso já é legal, e aqui o primeiro detalhe é que a leitura tem que ficar entre 12.3 e 12.8 v pra bateria estar mesmo saudável. Abaixo disso ela está descarregada.
Mas não para por aí! Para você eliminar mesmo a bateria como a origem do problema é preciso fazer um teste com carga, ou seja, drenando energia. Na oficina temos equipamento para fazer isso simulando uma carga, mas você consegue fazer em casa com a ajuda de um amiguinho.
A primeira parte continua igual. Você conecta o multímetro em escala de tensão nos polos da bateria, negativo com negativo, positivo com positivo. Precisamos inibir o funcionamento do carro para que o motor de arranque não seja prejudicado. Para isso, podemos desligar o fusível do sistema de injeção, por exemplo. Assim também não vai combustível pro catalisador.
Consulte o manual do seu carro para isso, certo? E faça a leitura enquanto alguém dá a partida no carro. O valor da tensão não pode ficar abaixo de 9,6v. Se ficar abaixo disso o problema pode estar na bateria, mas também é importante verificar o sistema de recarga, o tal do alternador.
E aí? Você testa sua bateria dessa maneira ou desconhecia completamente? Conte para mim aqui nos comentários.
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