Suspensão: o que você deve (ou não) fazer para preservar seu carro

Reuni algumas dicas antigas e acrescentei mais umas fresquinhas sobre cuidados com a suspensão, que farão uma diferença bacana na vida útil dos componentes.

Começamos com uma clássica, que é sobre lombadas - mas também serve para valetas: não se deve passar com uma roda de cada vez no obstáculo. Isso faz a carroceria torcer toda e não é bacana. O ideal é passar com as rodas da frente e de trás juntas, sem invenções.

Estacionar o carro com duas rodas na calçada também não é bacana. Além de não ser permitido por lei, tanto pneus quanto suspensão sofrem desnecessariamente, além de deixarmos o carro todo torto, provavelmente prejudicando a carroceria.

Por falar em estacionar, parar o carro com as rodas esterçadas para a calçada não tem problema nenhum e é até uma prática legal, pois se o freio de estacionamento falhar o carro encostará na guia, e não no carro da frente. O que não pode é parar com o pneu encostado na guia. Isso danifica a estrutura e pode causar problemas sérios nele.

Os buracos, é claro, devem ser evitados, mas conhecemos bem a qualidade do nosso pavimento e sabemos que, às vezes, temos que escolher o buraco menos pior para cair, né? A dica é não frear quando cair nele, mas sim antes dele, como fazemos em uma lombada.

Desacelere o carro até chegar perto dele e, na hora de passar, tire o pé do freio. Quando freamos todo o peso do carro vai para a frente e comprime a suspensão, que não absorve o impacto do buraco. Se soltamos o freio a suspensão alivia e consegue trabalhar quando as rodas caírem na depressão. O sistema vai sofrer menos.

E vale lembrar que manter alinhamento, balanceamento e calibragem de pneus sempre em ordem prolongará a vida dos pneus e, de quebra, garantirá uma economia no consumo de combustível.