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Pneus: o que você precisa saber para economizar sem não ficar na mão
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Para a dica de hoje trago um pequeno combo sobre como manter os pneus do seu carro saudáveis, garantir durabilidade e segurança e, de quebra, melhorar o consumo de combustível e seu conforto.
Pneus são componentes tão importantes e, por vezes, negligenciados. Aí, quando vem a hora de trocar, eles viram vilões malvados que são caros demais e duram pouco. Mas tem como cuidarmos para que a vida dos pneus seja prolongada e tirar o máximo proveito deles, além de manter a segurança ao dirigir.
Sempre digo que a forma como dirigimos influencia muito na longevidade dos sistemas, e aqui não é diferente. Frenagens ou arrancadas muito bruscas, por exemplo, vão aumentar o desgaste dos pneus também.
Com relação à manutenção, a atitude mais básica possível nos cuidados é a calibragem semanal ou, pelo menos, quinzenal (lembrando sempre do estepe, hein!). Manter a calibragem correta, como recomenda o manual do seu carro (ou a etiqueta que tem em alguma parte do próprio carro, em geral, na coluna da porta do motorista, ou na tampa de abastecimento do tanque de combustível) é de extrema importância para a longevidade do componente.
Andar com pneus com a pressão abaixo da recomendada gerará maior aderência dele com o piso, o que parece bom, mas não é - maior aderência significa maior consumo de combustível e desgaste irregular, que diminui o tempo de vida deles.
Além de respeitar a pressão recomendada no manual, é importante calibrar os pneus sempre frios, então se programe para passar no posto mais perto de você quando for pegar o carro que ficou um bom tempo parado. Quando quente, o ar se expande e aí você tem uma diferença na calibragem que não é bacana.
Fazer o rodízio dos pneus é uma recomendação de fábrica que também prolonga a vida deles. É importante olhar, no manual, como esse rodízio tem que rolar porque a sequencia muda de carro para carro, e de acordo com características dos pneus.
Vocês até podem fazer esse rodízio em casa, já que se trata só de mudar a posição das rodas, no carro, sem mistério, mas tem que ter o cuidado de manter o veículo muito bem apoiado durante esse procedimento. O ideal é o uso de cavaletes, e não apenas de macacos. Eu já até ensinei para vocês como posicionar cavaletes nesse vídeo aqui.
Outra manutenção preventiva essencial para esse conjunto é alinhamento e balanceamento. Já conversamos sobre esse tema por aqui também, mas é sempre legal reforçar a diferença que esses procedimentos farão no avanço do desgaste dos pneus para que, novamente, a gente consiga aproveitar toda sua vida útil.
Se seu carro está desalinhado, o desgaste dos pneus vai ser bem irregular, por exemplo, desgastando mais a parte externa da banda de rodagem em caso de alinhamento convergente.
Aqui é importante lembrarmos do TWI, a marca que indica o limite de desgaste da borracha da banda de rodagem. Se você negligencia o alinhamento e a parte da banda chega no limite, já era, viu! Esse pneu já está condenado e precisa ser trocado.
Também é legal lembrarmos dos sinais que o carro te dá quando existe um problema de alinhamento e/ou balanceamento. O teste mais básico é dirigir em linha reta e soltar o volante: se o carro começar a "puxar" para algum lado, é provável que esteja desalinhado e se o volante começa a trepidar em velocidade constante (60km/h, por exemplo), você pode estar com os conjuntos roda-pneu desbalanceados.
E mais uma coisa legal de retomarmos é aquele assunto sobre o DOT, que te dá a informação de fabricação do pneu. No nosso exemplo, o pneu foi fabricado na 49ª semana de 2013. Isso significa que ele perdeu a garantia de fábrica na 49ª semana de 2018, mas não significa que perdeu a validade. Lembram?
A partir desse momento a borracha começa sim a sofrer degradação, mas não te causará problemas imediatamente. Não precisa ser substituído a não ser que tenha chegado ao limite de desgaste do TWI ou que comece a apresentar sinais de desgaste muito elevados, como ressecamento, por exemplo.
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