Voltz EVS é primeira moto elétrica brasileira; preço parte de R$ 15.900
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A Voltz Motors aproveitou a inauguração de sua loja conceito na cidade de São Paulo para apresentar a EVS, a primeira moto elétrica brasileira. O modelo, estilo "street", como a maioria das motos vendidas no mercado nacional, pretende também ser a primeira moto "inteligente" do Brasil. O preço parte de R$ 15.900.
Controlada por um aplicativo, a Voltz EVS também exibe informações do smartphone na tela TFT do painel digital. Iluminação full-LED e alto-falantes bluetooth completam o pacote futurista do modelo.
Com rodas de 17 polegadas, freios CBS e 130 kg de peso (a seco), a Voltz afirma que a EVS vai de 0 a 60 km/h em seis segundos - o equivalente a uma moto de 160 cc, como a Honda CG 160, afirma a empresa.
A Voltz EVS já está em pré-venda, com sinal de R$ 250, no site da marca em duas versões. As entregas acontecem a partir de dezembro.
A EVS com uma bateria oferece autonomia de até 120 quilômetros e custa R$ 15.990; com duas baterias, a autonomia sobe para 180 quilômetros e o preço vai para R$ 18.900.
A moto elétrica tem três modos de condução - Eco, Standard e Sport - que altera a velocidade máxima entre 80 e 120 km/h, e também faz a autonomia variar entre 120 e 180 quilômetros. O tempo de recarga completo das duas baterias é de cinco horas.
Scooter mais potente
Com sede em Pernambuco, a Voltz Motors já produz e comercializa a scooter EV1, também elétrica. Com preço sugerido de R$ 9.490, a EV1 já emplacou cerca de 1.400 unidades desde o início das vendas em novembro do ano passado.
A marca também apresentou uma nova versão da scooter, a EV1 Plus, mais potente, com a opção de duas baterias, e que vai a 80 km/h e roda até 120 quilômetros - a atual EV1 chega a 60 km/h e sua autonomia gira em torno de 60 quilômetros.
Planos ambiciosos
A empresa se descreve como uma autotech e projeta faturamento de R$ 52 milhões em 2020. Otimista com as vendas da scooter e empolgada com a chegada da nova moto elétrica, ambiciona faturar R$ 300 milhões já no ano que vem.
A produção, hoje feita em Cabo de Santo Agostinho (PE), será transferida para Manaus (AM), onde a planta terá capacidade para produzir inicialmente 8 mil motos/ano.
Além da nova loja em São Paulo, a marca quer ampliar dos atuais 25 showrooms para 65 até novembro. "Queremos mudar o 'ecossistema' do mercado de motos", diz o diretor de marketing da Voltz, Manoel Fonseca.
Os showrooms são, na verdade, containers onde os consumidores podem testar as motos e conhecer a linha de acessórios e lifestyle da Voltz. A empresa aposta no modelo de venda direta ao consumidor (D2C) e a compra é feita pela plataforma de e-commerce da Voltz.
As scooters EV1 e as motos EVS são entregues na casa do cliente. E os parceiros no showroom são remunerados pelas entregas em sua área de domínio.
A Voltz planeja oferecer financiamento e seguro mais acessíveis com base em sua tecnologia. "Os juros para financiar motos são muito altos, porque é fácil 'sumir' com uma moto normal", explica o diretor de marketing.
A empresa afirma que o monitoramento por nuvem de suas motos elétricas permite localizar facilmente até mesmo a bateria, caso seja ativada. A localização em tempo real também deve baratear o prêmio do seguro dos modelos, aposta a Voltz.
A longo prazo futuro há planos de criar estações de compartilhamento de baterias elétricas, além de oferecer aluguel de suas motos elétricas para frotistas e a venda para empresas de compartilhamento de scooters.
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