Yamaha faz 50 anos de Brasil: veja 10 motos que fizeram história
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A Yamaha comemora 50 anos de Brasil em 2020. Foi exatamente em novembro de 1970 que a empresa japonesa iniciou suas atividades no país. Primeiramente, como importadora de motos instalada na Rua General Osório, no centro da capital paulistana, endereço que, desde a década de 1950 e até hoje, é conhecido como a Rua das Motos.
Quatro anos mais tarde, já com a fábrica recém-instalada em Guarulhos, na Grande São Paulo, a Yamaha fez história. Em 10 de outubro de 1974, saía da linha de produção a primeira moto fabricada no Brasil, uma RD 50.
Mas a empresa começou a crescer mesmo em 1985, quando inaugurou uma segunda unidade fabril, maior e mais bem equipada, em Manaus (AM). Nela, a primeira motocicleta a sair da linha de produção foi a DT 180 N, modelo que teve grande contribuição para tornar o segmento trail tão popular no Brasil. De lá para cá, a marca cresceu e hoje ocupa o posto de segunda maior fabricante de motos do país.
Para celebrar a data, elaboramos uma lista com essas e outras motos que fizeram a história da Yamaha no Brasil ao longo deste meio século; confira!
RD 50
Primeira moto "made in Brazil", a pequena cinquentinha tinha motor monocilíndrico de 49 cm³,dois tempos, capaz de gerar 6,3 cv de potência máxima a 9.500 e torque máximo de 0,5 kgf.m a 8.500 rpm. A pequena RD 50 era leve e atingia 80 km/h de velocidade máxima. Seu quadro tubular de berço duplo era uma inovação para a época, uma vez que outras motos de 50 cc tinham quadros de aço estampado.
RX 125
Lançada em 1978, a RX 125 já trazia um motor dois tempos de 123 cm³, com melhor desempenho: produzia 12,5 cv de potência máxima e alcançava 115 km/h. O câmbio de cinco marchas também era um grande diferencial. O modelo fez muito sucesso no início da década de 1980 e era desejada pelos jovens motociclistas.
DT 180
Lançada em 1981, mas como modelo 1982, a DT 180 foi uma das primeiras motos trail do Brasil e ajudou a popularizar o segmento no país. Com rodas raiadas e aro 21, na dianteira, também tinha escapamento alto, para atravessar rios, e um "nervoso" motor dois tempos de 176,4 cm³ com potência de 16,6 cv a 7.000 rpm e bom torque. Seus para-lamas altos e guidão largo faziam sucesso entre os trilheiros.
RD 350
Em 1986, chegou ao mercado a RD 350, a primeira moto genuinamente esportiva fabricada no Brasil. O nome, as iniciais de "Race Developed", que significa desenvolvida para corridas, explicava bem o temperamento agressivo da moto, que tinha motor de dois cilindros, dois tempos, com 347 cm³ de capacidade. Produzia 55 cv de potência máxima e chegava a 200 km/h. A segunda geração da RD 350 já contava com carenagem integral e foi ícone entre as superesportivas da época. Ficou em linha até 1993.
Ténéré 600
Dois anos mais tarde, a Yamaha lançava no Brasil, outro ícone: a XT 600Z Ténéré. Com um enorme tanque de 23 litros e um confiável e torcudo motor monocilíndrico, quatro tempos, de 595 cm³, a Ténéré era a bigtrail da época. Tinha robustez para rodar em qualquer terreno, além de conforto e autonomia para longas viagens. Teve outra versão com dois faróis e ficou em linha até 1993, quando foi lançada a XT 600.
YBR 125
A pequena YBR, lançada em 2000, marcou uma mudança na estratégia da marca: o modelo foi a primeira 125 cc quatro tempos fabricada pela marca no país. Voltada para o uso urbano, a YBR 125 veio para brigar de frente com a Honda CG e conquistou muitos fãs. Foi atualizada em 2009, e ficou em linha até 2013, quando fio lançada a Factor 125.
YZF-R1
Lançada no exterior em 1998, a R1 revolucionou o segmento de motos superesportivas, com seu quadro em alumínio, baixo peso e a potência de 152 cv. O modelo, entretanto, só desembarcou oficialmente no Brasil em 2002, quando se tornou objeto de desejo dos motociclistas da época, pelo seu desempenho, mas também por causa de seu visual arrojado.
XT 660R
Substituta da XT 600E, a XT 660R chegou ao Brasil em 2005 com o status de ser a primeira moto com injeção eletrônica fabricada no Brasil. Com um moderno monocilíndrico de 660 cm³ e 48 cv de potência, a "660" era uma trail raiz, com rodas raiadas e suspensões de longo curso, para rodar em qualquer caminho. Foi produzida até 2018, mas ainda hoje é muito valorizada por quem procura uma moto versátil e robusta para rodar na cidade, ou viajar.
Fazer 250
No mesmo ano, 2005, a Yamaha lançava a Fazer 250. Com estilo street, a moto trazia o primeiro motor monocilíndrico de 249,4 cm³ com injeção eletrônica do país. Seis anos mais tarde, a Fazer teve seu visual reformulado e ganhou contornos mais esportivos. Já em 2012, voltou a ser pioneira ao receber uma versão equipada com propulsor bicombustível.
Prova da confiabilidade de seu motor é que ele deu origem a diversas versões, como a Lander 250 e a Téneré 250. Atualmente, a Fazer 250 ABS e a Lander 250 ABS usam a mesma base do propulsor lançado em 2005.
NMax 160
Lançada em 2016, a NMax 160 colocou a Yamaha de volta ao segmento de scooters. Com um moderno motor de 160 cc e sistema de abertura das válvulas variável, a NMax também inovou ao trazer os freios ABS nas duas rodas para as scooters de baixa cilindrada. sua segunda geração acaba de chegar ao país e, atualmente, é o terceiro modelo da Yamaha mais vendido no Brasil, mostrando sua importância para a marca.
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