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Honda CBR 1000RR-R chega ao Brasil com tecnologia da MotoGP por R$ 159.000
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A nova geração da Honda Fireblade, agora chamada de CBR 1000RR-R, finalmente chega ao Brasil. Completamente nova, a superesportiva desembarca no País apenas na versão SP, mais preparada para as pistas e com tecnologias da MotoGP, por R$ 159.000. O modelo entra em pré-venda no próximo 13 de setembro, mas só deve chegar às lojas em outubro em duas opções de cores: preta e tricolor.
A Fireblade 2022 foi totalmente renovada. Design, motor, quadro, suspensões, freios e eletrônica embarcada foram desenvolvidos do zero, com o objetivo de deixar a nova CBR 1000RR-R, ainda mais esportiva e racing, como reforça o "R" a mais no nome.
"Esta é uma nova Fireblade, e as nossas intenções não podiam ser mais claras. Os "campos de batalha" da CBR 1000RR-R SP são as pistas de corrida, onde o piloto pode pôr à prova todo o potencial de performance do modelo", declarou o líder de projeto do modelo, Yuzuru Ishikawa.
Mais de 1 cavalo por quilo
Para tornar a nova Fireblade uma esportiva ainda mais racing, a marca japonesa buscou inspiração na RC-213V, modelo pilotado por Marc Marquez e Pol Espargaró na MotoGP. A nova CBR 1000RR-R usa o mais potente motor de quatro cilindros em linha que a Honda já fabricou.
Compartilhando o mesmo diâmetro e curso de pistões da MotoGP, a CBR 1000RR-R oferece 216,7 cv de potência máxima a 14.500 rpm e pico de torque de 11,53 kgf.m a 12.500 giros, enquanto pesa apenas 201 kg (em ordem de marcha), ou seja, um relação de 1,078 cv/kg. O sistema de escapamento completo da Akrapovic também contribuiu para a redução de peso.
A CBR1000RR-R Fireblade na versão SP, a única que vem ao Brasil, tem ainda suspensão eletrônica Öhlins semi-ativa com garfos NPX de 43 mm e amortecedor traseiro Öhlins TTX36 Smart-EC, e novas pinças de freio de quatro pistões montadas radialmente Brembo Stylema e a pinça monobloco Brembo na traseira.
Aerodinâmica da MotoGP
As linhas da carenagem também foram influenciadas pela campeã da MotoGP, tanto que a moto tem "aletas" na carenagem. O objetivo foi aumentar a "downforce", isto é, a pressão aerodinâmica que mantem a moto colada ao solo em alta velocidade.
Com isso, a nova CBR 1000RR-R SP emprega aletas que geram força descendente semelhante à da RC 213V de MotoGP de 2018. Isso se traduz em uma diminuição do levantamento da roda dianteira em aceleração e maior estabilidade nas frenagens e nas curvas.
Na parte eletrônica, a CBR 1000RR-R ganhou um sensor de medição inercial (IMU) de seis eixos da Bosch. A nova IMU substitui a unidade de cinco eixos do projeto anterior, fornecendo cálculos extremamente precisos de guinada, inclinação e rotação para permitir um controle ainda mais preciso de todos os sistemas de auxílio à pilotagem, como o controle de tração, anti-wheeling, freios ABS e até um controle de largada, que ajuda a arrancar na frente no grid.
Mercado
Importada do Japão, a Honda CBR 1000RR-R SP chega por salgados R$ 159.000 ao País. O valor elevado é justificado pela Honda em função do dólar alto.
Embora represente praticamente o dobro do que era cobrado pela antiga Honda CBR 1000RR SP, o preço da nova geração da Fireblade está um pouco acima das concorrentes. A Ducati Panigale V4S, também com 217 cv, é vendida atualmente por R$ 130 mil; já a BMW S 1000RR, com o pacote M, sai por R$ 139 mil.
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