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Ninjinha está de volta! Kawasaki relança miniesportiva; veja o preço
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Fora de linha no Brasil desde 2018, a Ninjinha 300 está de volta! A Kawasaki decidiu relançar a versão de 300 cc da miniesportiva no País. A Ninja 300, descontinuada para dar lugar à Ninja 400, retorna ao mercado para ser o modelo de entrada da Kawasaki, pois será a moto mais barata da marca japonesa no Brasil.
A Ninja 300 2023 chega às concessionárias Kawasaki na segunda quinzena de março com preço sugerido de R$ 29.990 (sem frete), somente na cor verde, com carenagem em preto. O valor é quase R$ 6 mil a menos do que versão de 400 cc, que tem preço inicial de R$ 35.810.
Fabricada entre 2013 e 2018, a Ninja 300 vendeu mais de 10 mil unidades enquanto esteve em linha. Chegou a ser a Kawasaki mais produzida e vendida no Brasil.
A miniesportiva bicilíndrica também fez sucesso nas pistas. A Copa Kawasaki Ninja 300, realizada entre 2013 e 2017, serviu de porta de entrada de muitos pilotos para a motovelocidade e revelou alguns talentos.
"O line-up da Kawasaki ficará ainda mais completo com a Ninja 300 e o público amante da marca terá a oportunidade de resgatar uma fase gloriosa do motociclismo com esta versão zero quilômetro", comenta Sonia Harue, diretora Comercial e Marketing da Kawasaki Motores Brasil.
Embora tenha sido descontinuada em 2018 no Brasil, a Ninja 300 ainda era produzida em outros mercados, como a Índia. No país asiático, a Ninja 300 rivaliza com a BMW G 310 RR e outras miniesportivas.
O que mudou na Ninja 300 2023?
Apesar de estar sendo relançada no Brasil, a Kawasaki Ninja 300 2023 não traz nenhuma novidade. Trata-se do mesmo modelo que era fabricado aqui até 2018. A única diferença é que só haverá a versão com freios ABS.
A Ninjinha 300 2023 usa o mesmo motor de dois cilindros, arrefecimento líquido, com 296 cm³ de capacidade. O bicilíndrico produz 39 cv de potência máxima a 11.000 rpm e 2,8 kgf.m a 10.000 giros. Além do câmbio de seis marchas, outro diferencial do modelo é sua embreagem deslizante.
Na parte ciclística, nada de novo. Garfo telescópico convencional sem ajustes, na dianteira, e monoamortecedor com ajuste na pré-carga da mola, na traseira. Os freios são a disco - em formato margarida - com pinça de dois pistões da Nissin. O sistema ABS atua em ambas as rodas.
Por ser um modelo, relativamente, antigo, a Ninja 300 não tem iluminação de LED, nem mesmo no conjunto óptico duplo. Assim como na lanterna e nos piscas, as lâmpadas são halógenas.
Para quem não se lembra, o painel mescla um velocímetro digital com um grande conta-giros analógico. Portanto, não pense em tela de LCD ou conectividade nessa Ninjinha "ressuscitada".
Apesar do retorno dá Ninja 300 ter surpreendido a todos, inclusive eu, não é difícil de compreender a decisão da Kawasaki. Nos últimos dois anos, o mercado de motocicletas voltou a crescer. Assim como os preços das motocicletas, que aumentaram bastante, por diversos motivos. Entre eles, dólar alto, falta de componentes e aumento das vendas. É, amigos, cresce a demanda, o preço aumenta. Assim que funciona o mercado.
Com isso, a Kawasaki deixou de ter uma moto de entrada. Com o retorno da Ninja 300 às lojas, a marca japonesa volta a ter uma moto por menos de R$ 30 mil e oferece uma opção mais acessível para atrair novos consumidores.
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